quinta-feira, 29 de julho de 2010

A decadência da Televisão Infantil



É, eu sei. Prometi postagens semanais mas o máximo que eu estou fazendo são duas por mês.

Mas eu juro que esse mês eu tentei postar mais. Acontece que eu viajei, duas vezes, e além disso passei por algum tipo de "bloqueio criativo" que me impediu completamente de escrever qualquer coisa aqui. Tenho um outro artigo na "geladeira", mas não consigo terminá-lo.

Sendo assim, decidi fazer outro, sobre um outro tema completamente diferente.

Bom, vamos lá.

Em primeiro lugar, gostaria de expor a minha total infelicidade com a televisão dedicada ao público infantil atualmente, e, consequentemente, com o próprio público em si e seus gostos televisivos.

Quando eu era criança (me desculpem se esse artigo parecer muito saudosista, mas creio que isso é inevitável), sonhava em ter TV à cabo, para poder ficar assistindo canais como o Cartoon Network, a Nickelodeon ou a Fox Kids o dia todo. Como meus pais nunca fizeram assinatura de TV paga, tinha que me contentar com o SBT de manhã e a TV Cultura à tarde.

E sabe do que mais?

Naquela época, até valia a pena ter esses canais por assinatura. Hoje em dia? Não são mais do que lixo televisivo.

O Cartoon tinha desenhos excelentes como O Laboratório de Dexter, Johnny Bravo, A Vaca e o Frango (o qual eu nunca fui muito fã, mas enfim, ainda era assistível), Du, Dudu e Edu, As Meninas Super Poderosas, As Terríveis Aventuras de Billy e Mandy (um dos desenhos animados mais geniais já feito), Coragem o Cão Covarde, KND, entre tantos outros.



Atualmente, quais desses desenhos ainda tem um horário na grade de programação do canal? E mesmo os que tem, possuem um horário bem medíocre, e alguns poucos episódios. Ah, isso sem contar aquele bloco de desenhos "tapa-buraco" que passa de madrugada, num horário em que praticamente nenhum ser humano são iria parar para assistir desenhos animados. No máximo deixar a TV ligada para dormir.

Ao invés dessas pérolas, o canal nos empurra guela abaixo desenhos totalmente sem graça como Ben 10 ou algum anime completamente comercial como Bakugan ou aquela aberração que é Naruto dublado.

E eu não quero nem falar da Nickelodeon (que agora se chama só "Nick", deve ser algo como "meio nome, meio cérebro necessário nos telespectadores"), que tirou todos os desenhos interessantes (da mesma época dos Cartoon Cartoons) para colocar aqueles enlatados ridículos que não fazem mais senão deturpar o que resta de inteligência das pobres crianças de hoje em dia, com suas piadas claramente feitas por adultos que PENSAM que sabem o que crianças acham engraçado. Sinceramente, nunca vi uma criança esboçar sequer um leve sorriso assistindo nada disso.



Programas com gente de 20 anos fingindo que tem 12? Se eu quiser ver um programa com um velho fingindo que é criança, eu assisto Chaves! Pelo amor de Chapolin Colorado!

Com exceção dos enlatados, a Nick possui apenas Bob Esponja. E sejamos francos, o Bob Esponja já deu o que tinha que dar, não acham não? Não que seja ruim ou algo do tipo, longe disso (principalmente quando colocado lado a lado com o restante da programação), mas... não sei, já não tem mais a mesma graça que tinha antes.

E a Fox Kids... Ah, a Fox Kids coitada, já virou uns trezentos canais diferentes.

Hoje em dia ela é uma extensão do Disney Channel. DO DISNEY CHANNEL!!!

Não, sério, o que o Disney Channel tem a oferecer atualmente para alguém com mentalidade semelhante a uma castanha do pará? Hannah Montana? NOT. Jonas Brothers? NOT! High School Musical? NOOOOOT!!!

Fala sério, a última vez que eu vi o Disney Channel foi porque estava passando Toy Story.

E Toy Story chuta bundas.

Enfim, com exceção dos filmes clássicos da Disney que vez ou outra figuram na programação do canal como Aladdin, Toy Story, Monstros S.A., etc, o canal inteiro poderia ser queimado na fogueira.

Alguém deveria proibir aquela série do Jonas Brothers com uma lei federal. Não, sério, aquilo é uma afronta à inteligência do telespectador!

O fato é que praticamente tudo nos canais infantis, de desenhos atuais a enlatados, são uma afronta à inteligência da criança. Tá certo que crianças já não são seres dotados de muita inteligência (voltada para o bem, claro, pois crianças são os seres mais maléficos que já andaram sobre a Terra), mas isso já é apelação.



O mais triste é que, por piores que sejam esses programas, nenhuma criança reclama ou desliga a TV. Prova que seus cérebros já foram suficientemente lavados.

Quando eu era pequeno, eu odiava Barney, Teletubbies e afins, programas acéfalos demais pro meu gosto.

É realmente desanimador ligar a TV hoje em dia buscando um pouco de entretenimento descompromissado nesses canais de desenhos e não conseguir isso até as três da manhã, que é quando o Cartoon Network passa os geniais desenhos da Warner na Hora ACME. Isso sim é que são desenhos animados de verdade, que conseguem arrancar gargalhadas sem dizer ao menos uma palavra!

Que atire a primeira pedra quem não morria de rir com o Coyote e o Papa-Léguas, simplesmente o desenho mais genial já feito.

Sem falar das trilhas sonoras de desenhos como esse, Tom e Jerry, Pernalonga e afins, simplesmente fantásticas, eram parte importantíssima do desenho em si, e mesmo os desenhos sem falas não tinham a mesma magia sem essas músicas orquestradas incríveis ao fundo.

De qualquer forma, esse post é mais como um desabafo meu mesmo, um demonstrativo da minha frustração com a televisão atual. Talvez se as crianças de hoje em dia assistissem menos Hannah Montana e mais Papa-Léguas, teríamos uma juventude um pouco melhor.

Sim, pois esses desenhos deixam a gente mais esperto!

Eu nunca mais fui em direção a um túnel sem antes verificar se não era uma pintura na parede.

E o que a Hannah Montana te ensinou?



See ya!

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Top 10 - Os melhores jogos do Nintendo DS!



Fala pessoal! É, acabei atrasando as postagens de novo. Ultimamente ando bastante sem tempo, mas a partir de quinta feira, estarei de férias do trabalho, então é bem provável que as postagens do blog voltem a ter uma periodicidade.

De qualquer forma, pensei bastante em um tema para escrever. Como já faz um tempo que eu tenho vontade de fazer um "top 10" de alguma plataforma, então o mais difícil foi escolher a plataforma em si. Depois de muito pensar, decidi optar pelo Nintendo DS, pelo fato de o console ainda ser atual (por pouco tempo, mas ainda é), e por eu ter o meu há uns 5 anos. Sendo assim, posso afirmar que minha quilometragem com esse portátil é bem alta.

Sendo detentor de um DS desde 2005, posso dizer com certeza que já joguei alguns dos maiores títulos do portátil (pelo menos os mais difundidos), então creio que consiga fazer um bom ranking aqui.

Bom, chega de enrolação, vamos lá!

10- The Legend of Zelda: Phantom Hourglass



Como todos sabem, o maior atrativo do Nintendo DS é, sem dúvidas, a tela sensível ao toque. Porém, infelizmente, não são todos os títulos que fazem um bom uso dela. Sendo assim, como poderia deixar de incluir no ranking o jogo que é praticamente o pioneiro no bom uso da touch screen em um game do gênero?

Phantom Hourglass é excelente em vários aspectos. Possui um visual ótimo (para o padrão do DS, claro), uma trilha sonora fantástica e, o mais notório, uma jogabilidade completamente funcional. Admito que a princípio, me senti meio incomodado pela falta de controle pelos botões, mas nada que alguns minutos jogando não provassem que aquela era a melhor opção.

O jogo além disso conta com um sistema genial, daquele tipo que depois que você vê, fica pensando "por que não fizeram isso antes?", que é a possibilidade de anotar coisas no mapa. Encontrou um baú mas não consegue chegar lá? Precisa anotar a ordem em que deve puxar as alavancas? Ou simplesmente quer marcar o número de celular novo da sua mãe? Simples, aperte a seta para baixo e o mapa do jogo virá para a touch screen, e a partir daí você poderá desenhar o que bem entender nele.

É completamente viável dizer que esse Zelda mudou várias coisas tanto no gameplay da série quanto no próprio gameplay do DS em si. Isso se mostra verdade depois de tantos jogos que tentam seguir o mesmo estilo de jogabilidade da aventura de Link, como Dragonball Origins por exemplo, que tem um sistema de controle praticamente igual.

E é por essas e outras, que esse é um jogo praticamente obrigatório nesse ranking. Sem dúvidas, se você é uma das dez pessoas com um DS que nem ao menos experimentou esse game ainda, vale a pena dar uma conferida.



9- Animal Crossing: Wild World



Animal Crossing é sem dúvidas uma das melhores experiências multiplayer que o DS tem, pelo menos sem ser no estilo competitivo. O game te dá inúmeras possibilidades de coisas para se fazer, como colher frutas, vender, pescar, caçar insetos, procurar fósseis, desenhar quadros, desenhar roupas, desenhar chapéus, desenhar guarda-chuvas, enfim, desenhar muitas coisas, além de inúmeros modelitos disponíveis para venda no game. Além disso ainda é possível comprar vários tipos de móveis para decorar sua casa, expandí-la e, para os jogadores mais dedicados, até mesmo customizar a cidade toda. Veja como exemplo, essa aqui. Incrível, não? A pessoa que fez essa cidade, desenhou tudo isso.

É, realmente há muito o que se fazer em Animal Crossing. Mas o mais divertido do jogo é o multiplayer, e talvez esse seja seu maior ponto negativo que o impediu de alcançar uma posição melhor no meu ranking; se você não tem com quem jogar, o game se torna enjoativo rápido. Digo, qual a utilidade de fazer uma cidade tão bem trabalhada como aquela (e inúmeras outras até mais legais, basta dar uma procurada rápida no YouTube para conferir), se ninguém te visita? Uma hora, enche o saco ficar pegando maçãs nas árvores para vender e comprar roupas com o dinheiro.

Os NPCs não te manterão entretido por muito tempo.



8- Meccha! Taiko no Tatsujin DS: 7-tsu no Shima no Daibouken



Terminou de ler o título? Não? Ok, eu espero mais um pouco.

Pronto.

Apesar do nome complexo, na verdade Taiko 2 é um jogo bem simples. Uma boa definição para o título seria um "Tambor Hero", pois é basicamente sobre isso que o jogo trata, um Guitar Hero versão japonesa e com tambores.

Infelizmente, esse jogo não possúi uma versão americana. Mas isso não chega a ser completamente um problema, pois os menus são simples e bem intuitivos.

Porém, é imprescindível que você seja um grande admirador da música japonesa, seja J-Pop, J-Rock, temas de animes ou até músicas de games para ter um aproveitamento total do jogo.

Eu, como sou um grande fã de jogos musicais e também gosto bastante de músicas japonesas, não pude deixar de me dedicar bastante a esse game. E posso afirmar que é completamente viciante!

Bom, não tem muito o que explicar sobre esse jogo. É muito interessante, vale a pena conferir.

7- Chrono Trigger



Ok, acho que nem preciso comentar muito né?

Chrono Trigger é um dos melhores RPGs que já fizeram, e ter uma versão portátil do mesmo, com alguns poucos extras já vale a pena, certo?

Se você não jogou Chrono Trigger no Super Nintendo e nem o fez com o remake para o PlayStation, definitivamente não pode deixar de conferir essa terceira versão do clássico RPG. Além de possuir um visual ótimo, mesmo para os padrões atuais, uma trilha sonora fenomenal e um sistema de batalha interessante, e a ótima arte de Akira Toriyama, pai de pérolas como Dragonball, o jogo possui um enredo excelente, capaz de prender o jogador até o final.

Ah, e ainda possui diversos finais alternativos. Tá bom ou quer mais?

O jogo só não conseguiu uma posição melhor no ranking por ser um remake, e não ter muitas adições significativas em relação às versões passadas. Além disso, nunca cheguei a terminar o jogo de fato, mas pretendo um dia me redimir desse pecado.



6- The Legend of Zelda: Spirit Tracks



E eis aqui o motivo por Phantom Hourglass não conseguir uma posição melhor: Spirit Tracks conseguiu fazer tudo o que Phantom Houglass fez, mas melhor. Os gráficos estão um pouco mais polidos, a trilha sonora continua fenomenal e os comandos ainda são completamente funcionais, com novos itens que usam muito bem praticamente todas as funções do DS, até mesmo o microfone.

Sim, o microfone! Quantos jogos de DS usam esse opcional de forma competente?

Sendo assim, não tenho muito o que explicar aqui. Spirit Tracks mantém o mesmo estilo de Phantom Hourglass, mas por ter vindo algum tempo depois, conseguiu melhorar a fórmula do primeiro bastante.

Outro título indispensável.



5- Mario Kart DS



Sei que todos esperavam por esse jogo. E dá pra fazer um Top de qualquer console da Nintendo sem incluir algum título da franquia Mario Kart, em qualquer posição que seja?

Mario Kart DS trouxe adições muito bem-vindas à série, como o modo online. Mesmo ainda sendo mais divertido jogar com seus amigos via Wireless (rir da cara dos seus inimigos da Wi-Fi não é tão divertido quando zombar dos seus colegas depois de acertar um casco verde bem no traseiro deles), ainda assim é extremamente divertido jogar na rede com pessoas de todo o globo.

O jogo ainda possui um visual muito agradável, uma trilha sonora ótima (adoro a música da Delfino Square!) e uma jogabilidade muito bem executada.

Sério, tem algo melhor do que um jogo de corrida para reunir o pessoal com seus portáteis para uma pequena competição?



4. Jump Ultimate Stars



Tem sim! Um jogo de luta!

Jump Ultimate Stars é um "Smash Bros." com personagens de anime. E não são apenas quatro ou cinco personagens, são mais de 300!

Sim, mais de 300!

Imagine quatro jogadores com mais de 300 personagens de seus animes preferidos para escolher trocando sopapos num ringue e pronto, você tem Jump Ultimate Stars, presença em 10 a cada 10 flashcards, principalmente em eventos de anime.

Infelizmente, o jogo não possui uma versão ocidental, fazendo com que seja necessário recorrer a ROMs com patchs em inglês do jogo para que entendamos tudo no game, pois existem muitas coisas em que é necessário ler, como efeitos de personagens Support ou habilidades especiais de lutadores.

De qualquer forma, Jump é um jogo divertidíssimo de jogar com os amigos, e até que supri bem a falta de um Super Smash Bros. no portátil.

Não que eu reclamaria caso houvesse um. Diabos Nintendo, faça logo um Smash para 3DS!




3. New Super Mario Bros.



E eis aqui um dos maiores clássicos do Nintendo DS, que ainda vende como água até hoje, mesmo já tendo sido lançado a longíquos quatro anos.

Se você tem um DS e ainda não jogou este game... bem, o que você anda fumando?

Como todos sabem, Mario é sempre um clássico, principalmente em side-scrolling, coisa que não aparece desde Super Mario World. Então, como deixar de jogar um game tão saudosista como esse? Sério, é impossível não jogar este título e sentir uma imensa nostalgia.

Sendo assim, você pode esperar muitas músicas que não sairão da sua cabeça, vários mundos, e longas sessões de pisoteamento de Goombas e Koopas.

E pode esperar ainda gráficos muito belos no portátil, uma jogabilidade clássica e um level design primoroso, que não chega a ser difícil e nem ser uma afronta à inteligência do jogador.

Enfim, tudo nesse jogo é ótimo. Esse sim é completamente indispensável na coleção de qualquer um, sem dúvidas.



2- Pokémon HeartGold/SoulSilver



Claro, não pode faltar Pokémon nessa lista.

Ainda mais se tratando de remakes dos melhores jogos da franquia.

Sem dúvidas, HeartGold e SoulSilver são as versões definitivas de Pokémon, pelo menos até agora. Mesmo sendo um remake, o jogo traz uma lufada de ar fresco à série.

Sinceramente, depois de ver as aberrações de Diamond, Pearl e Platinum, ver os velhos rostinhos conhecidos de Gold & Silver é realmente confortante, e nos faz questionar o porque de terem feito isso com a franquia. Sério Nintendo, por quê??

Enfim, Heart & Soul apresentam gáficos ótimos, com alguns cenários realmente muito bonitos, efeitos legais e, pela primeira vez, alguns pequenos clipes totalmente em 3D.

Sério, a primeira vez que você vir a Lugia saindo da cachoeira nas Whirl Island, com certeza irá soltar um "ORRA" em alto e bom tom.

Ou algo assim.

As melhores versões da série com as mecânicas atuais da franquia, ainda mais melhorias e poder deixar um pokémon te seguindo são motivos de sobra para eleger esse como o melhor jogo Pokémon até o momento, e, ouso dizer, os melhores por muito tempo.

Ah, e não vamos nos esquecer do PokéWalker, outra adição desses jogos, que permite que você transfira um dos seus pokémon para o aparelho e saia andando com ele por aí.

É, uma mistura de pedômetro com bichinho virtual. Eles tem mais o que inventar?



E o melhor jogo de DS é...

The World Ends With You



Ok, chegamos à primeira posição, e ela não é ocupada por Mario, Zelda ou Pokémon. Antes que você venha esmagar meu crânio com o martelo do seu pai, deixe-me tentar explicar o motivo de eu considerar The World Ends With You como a maior pérola videogamística que o DS possui.

Primeiramente, o enredo. Esqueça os clichês de RPGs como cavaleiros, princesas, corporações malígnas ou até mesmo espadas e armas do tipo.

Este RPG se passa em dias atuais, e começa no meio de um cruzamento com um número de transeuntes que faz São Paulo parecer com o deserto do Atacama. Seu personagem não tem nenhuma armadura, espada, escudo ou coisa do tipo. E pode se esquecer da princesa, pois aqui não há nenhuma.

Ao invés disso, temos adolescentes com problemas aparentemente normais, que se encontram no meio de uma espécie de jogo organizado por Shinigamis, nada mais do que deuses da morte. E, no meio de toda essa confusão, você deve assumir o papel de um garoto que não se lembra de nada, e ainda evita o contato com outros seres humanos ao máximo. Mesmo assim, deve confiar em uma garota que simplesmente apareceu do nada, e não parece saber muito mais do que você sobre o que está acontecendo.

A transformação dos personagens ao longo da história é incrível, e o modo que o jogo faz para ir te explicando melhor toda a bagunça em que você se encontra é bem fluída. Em outras palavras, o enredo é simplesmente perfeito. Envolvente ao máximo, assim como Chrono Trigger, é capaz de prender o jogador até o último segundo.

Sério, a história é tão boa que você nem vai se importar com os diálogos gigantes que o jogo tem, que nem de longe são monótonos.

É verdade que leva um tempo para se acostumar com o sistema de batalha. Controlar dois personagens ao mesmo tempo, um na touch screen e outro na tela de cima com os botões é bem difícil, mas nada que algumas batalhas não ajudem a se acostumar. E se mesmo assim você ainda não conseguir, esqueça o personagem da tela de cima; o computador toma conta dele por você.

E então, depois que você se acostuma a jogar com a dupla, a jogabilidade se torna perfeita e completamente fluída. Batalhas contra chefes são realmente divertidas e exigem uma boa demanda de estratégia.

É um pouco difícil falar de The World Ends With You e explicar por quê esse jogo é tão genial para alguém que nunca jogou, mas o que posso dizer é, teste, vale a pena. Pode até ser que você não venha a considerar o game como o melhor do Nintendo DS, mas é inegável que é um ótimo título.



Títulos que quase entraram aqui!

Pokémon Platinum




Platinum é sem dúvidas um bom título da franquia, mas... Com HeartGold e SoulSilver, não restam muitos motivos para pegar essa versão. A aventura de Johto é muito superior em vários sentidos.

Chibi-Robo: Park Patrol



As aventuras do pequenino Chibi-Robo para reflorestar um imenso parque que não tem mais vida é bem divertida e visualmente agradável, porém enjoa rápido. Digamos que se fosse um Top 20, com certeza esse jogo estaria listado.

Nintendogs



Este jogo é, sem dúvidas, o melhor jeito de demonstrar todas as capacidades únicas do Nintendo DS. Tem gráficos realmente excelentes, utiliza a touch screen perfeitamente e ainda faz um ótimo uso do microfone do portátil.

Quer que sua mãe te compre um DS? Mostre Nintendogs a ela. Por pouco não figurou na lista, ficando com a 11ª posição.

MegaMan Battle Network 5 - Double Team DS



Pra ser sincero, esse é um dos meus jogos preferidos do portátil. Só não entrou pro ranking pois eu seria linxado se o fizesse. Aparentemente, é um pecado ser fã de um MegaMan não-plataforma, e eu e as outras cinco pessoas no mundo que gostam desse estilo precisam manter isso em segredo para poder prosseguir com suas vidas sem ameaças de morte constantes.

Scribblenauts



Provavelmente você ouviu falar de Scribblenauts, uma das propostas mais inovadoras da atualidade. A ideia do jogo é muito interessante; você deve pegar uma estrela ou cumprir uma missão, e para isso, deve usar qualquer objeto que sua mente conseguir imaginar.

Ah, e a opção de jogar em português do Brasil só adiciona um brilho extra ao game.

O único motivo que fez eu não listá-lo aqui e nem me alongar mais jogando-o é a jogabilidade do título; os comandos executados pela tela sensível ao toque são realmente sofríveis e muito imprecisos.

A continuação deve ser lançada em breve, e com suporte ao direcional do DS. Aí sim, quem sabe, apareça em outro top 10.

Drawn to Life



Este não é um dos melhores jogos do portátil nem de longe, mas assim como Scribblenauts, se destaca pela originalidade. Aqui, você desenha seu próprio personagem, da maneira que desejar, e depois o controla por diversos níveis ao longo do game, em que é preciso desenhar também plataformas e armas para seu personagem.

Porém, tirando esse poder de criação, o jogo não é muito interessante. Curiosamente, Drawn to Life e Scribblenauts são da mesma empresa.

Final Fantasy III



Para falar a verdade, não gosto da franquia Final Fantasy. Mas o remake do terceiro episódio da série para o portátil sem dúvidas chamou minha atenção.

O sistema de jobs é muito interessante, poder trocar a profissão do seu personagem a qualquer momento e, além disso, alterar a aparência dele junto com a profissão são características muito legais.

Some isso ao visual muito bem feito, a trilha sonora bem executada e a jogabilidade prática e você tem o 12º melhor jogo do portátil.

Dessa vez foi quase, fantasia final. Quem sabe da próxima?

Bom pessoal, é isso.

Esses são meus jogos preferidos do Nintendo DS, o pequeno notável da Big N. Concorda, discorda, tem alguma adição ou um top 10 próprio? Comente! Quero saber sua opinião!

See ya!