terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Comentários (nem tão) breves sobre alguns games!

Sei que esse blog não é de reviews, mas achei interessante a ideia de escrever um artigo falando um pouco de cada jogo que eu comecei a jogar recentemente/estou jogando no momento/abandonei há um tempo, em comentários breves porque não tenho o material necessário para fazer uma análise completa (em alguns casos, ainda) ou porque já até analisei mas quero falar sobre eles de novo.

E de qualquer forma, esse é um blog de temas livres, então eu posso postar o que quiser nele! E, principalmente, é o MEU blog, então COM CERTEZA eu vou postar o que eu quiser nele! YAY!

De qualquer forma, vamos lá.

Metroid: Other M (2010, Nintendo Wii)



Começaremos por Metroid então, que provavelmente será o maior texto. A nova empreitada interestelar da caçadora de recompensas Samus Aran chegou ao Wii, com promessas de gráficos soberbos, um gameplay muito interessante e um foco maior na história da protagonista. Com todos os clipes e imagens revelados, não era de se espantar que todos os proprietários do console de mesa da Nintendo estivessem escancaradamente à bordo do Hype Train. O jogo chegou, algumas promessas foram cumpridas e muitos fãs de Metroid ficaram desapontados.

Primeiramente, os gráficos. Quanto a isso, não há do que reclamar. Os visuais são soberbos, com modelos dos personagens muito detalhados (destaque à Samus, que foi extremamente bem feita e bem animada, além das texturas primorosas da armadura), as cutscenes são espetacularmente bonitas e realmente cinematográficas. Quanto a isso definitivamente não há do que reclamar, o jogo é um dos mais bonitos do Wii e, segundo alguns jogadores, os gráficos são dignos de consoles HD. Devo dizer que concordo.

Passemos para os controles. Deve-se jogar o game com o Wii Remote de lado, simulando um controle de NES. O botão 2 pula, 1 atira, o A é responsável por transformar Samus em Morph Ball e ganha uma jujuba quem descobrir o que o D-Pad faz. Mas o mais interessante é que, ao virar o controle em direção à TV, o jogo muda para a perspectiva de primeira pessoa e é possível meter chumbo nos inimigos num estilo Metroid Prime além de soltar mísseis, mas para compensar essa facilidade a personagem fica imóvel. Funciona? Bem, funciona. Apesar de o jogo ser ambientado num cenário 3D e todos sabermos que não é de hoje que direcionais digitais não funcionam em ambientes tridimensionais, os cenários são na maior parte do tempo corredores, então simplesmente pressionar o direcional na direção desejada é suficiente para movimentar Samus. No entanto, não vamos negar que um suporte ao Classic Controller ou ao Nunchuck não faria mal a ninguém. Opções Nintendo, opções.

A trilha sonora é neutra. O jogo fica a maior parte do tempo sem trilha sonora, o que ajuda a passar uma sensação de "solidão", seja ela intencional ou não. Porém, nos momentos em que temos de fato uma musiquinha de fundo, essa passa desapercebida. Os efeitos sonoros por sua vez são muito bons.

Até aí, tudo bem. Os gráficos são ótimos, os controles são bons e a trilha sonora é média. Eu tratei desses itens nessa ordem propositalmente, e o próximo da minha lista é o enredo. Ganha um pirulito quem adivinhar onde o enredo do jogo se encaixa.

Exatamente, o enredo é ruim. Se você acertou, bem, eu estava mentindo, não tem pirulito nenhum. De qualquer forma, a promessa de um "foco maior no enredo" foi parcialmente cumprida. Digo parcialmente pois o jogo não tem um "foco maior" no enredo, ele tem "foco total" num enredo que por sua vez, tem um roteiro péssimo. A princípio, todo o "mimimi" dos fanboys sobre a personalidade de Samus ter realmente ficado uma droga parece exagero. Bom, garanto que não é tão exagerado assim.

Encaremos dessa forma: Samus foi uma das primeiras heroínas do mundo dos games. A caçadora de recompensas nunca falou em seus jogos, e, aparentemente, resolveu desembuchar tudo de uma vez em Other M. Sério, ela não cala a boca! Normalmente eu adoro diálogos em games, mas obviamente quando esses são bem escritos e fazem parte de um enredo interessante. Só que as cenas em que Samus começa a falar não se encaixam em nenhum dos casos citados; as falas são bestas e o enredo é tão interessante quanto observar a grama crescer. Esqueça toda a imagem de durona que você tinha da senhorita Aran; aqui ela é simplesmente uma garota sentimental, submissa e chorona. Sentimental DEMAIS, submissa DEMAIS e chorona DEMAIS. As piadas que rondam a internet sobre a garota ficar falando "THE BABY" o jogo inteiro não são tão exageradas quanto parecem.

Sério, não vejo problema nenhum no fato de quererem dar uma personalidade para a garota, nem de quererem fazer uma história legal e tal, mas vendo o que fizeram com a Samus de Other M, chego a conclusão de que era melhor ter deixado a loirinha calada mais um pouco. E agradeço ao Miyamoto por Link não falar.

Resumindo. Other M é um bom jogo, sem dúvidas, e vale a pena dar uma conferida no título. Porém, com um enredo chato pra cacete, que simplesmente não pode ser ignorado (porque veja bem, os produtores não QUEREM que ele seja ignorado, o que mostra que eles realmente acharam que estavam fazendo um bom trabalho), eu não animei de jogar o game até o fim e parei um pouco depois da metade, apesar do jogo ser consideravelmente curto (falam em uma média de 10h de jogo). Quando eu tiver mais paciência eu retomo, mas definitivamente não estou muito interessado em ver o final do jogo.

Como disse no começo, esse é o maior texto. Pelo menos é o que eu espero...

Fragile Dreams: Farewell Ruins of the Moon (2010, Nintendo Wii)



Comprei esse jogo usado recentemente. Já havia jogado um pouco uma vez, e achei bem legal. Bom, por enquanto eu não joguei muito porque assim que peguei ele finalmente consegui comprar meu Donkey Kong Country Returns, e esse eu precisava analisar pro Wii Brasil (leia a análise aqui). Vou começar de novo porque já até esqueci onde eu parei nos meus 40 minutos de jogo, porque esse eu também vou analisar pro Wii Brasil (um pouco atrasado, é verdade, mas enfim).

Aparentemente, Fragile Dreams não fez muito sucesso. Pelo pouco que eu joguei, o jogo parece ser muito bom. O visual é ótimo, o personagem é bem estilizado e os cenários são muito bem detalhados e fazem uma ambientação muito boa. Os controles são bons também, e tem um esquema bem legal de mirar o Wii Remote na tela pra usar como lanterna, um tipo de jogabilidade que eu acho bem legal e interessante.

A história do jogo aparentemente é boa, e pelo pouco que joguei dá pra ver que prende o jogador. A história até agora é que você é um garoto que está sozinho no mundo, desde que o velho que morava com você num observatório abandonado morreu. Depois de enterrar o cara, você faz o que todo mundo faria nessa sua situação: fuça nas coisas dele! E aí você descobre que ele deixou uma carta pra você (ou seja, ele já esperava que você fosse um safado e fosse lá revirar as tralhas dele) dizendo que talvez existam pessoas vivendo numa tal de uma torre (que fica longe pra cacete, diga-se de passagem), e então você pega todas as suas coisas (que consistem em uma lanterna roubada do velho e um galho) e vai em direção a esse lugar. Basicamente é isso, pra começar.

No caminho você vai encontrando alguns itens que servem pra montar um pouco da história de uma pessoa antes dela morrer, e isso é bem interessante. Cada história precisa de alguns itens pra se completar, por exemplo, a primeira conta de uma garotinha que estava brincando com a mãe dela, aí a mãe dela saiu e nunca mais voltou. O legal é que depois você encontra o espírito da garota, ai precisa brincar com ela e tal, enfim, é bem bacana.

Enfim, não vou me alongar muito nesse jogo porque eu joguei muito pouco e eventualmente irei analisá-lo de qualquer jeito, mas até agora parece satisfatório.

Shadow of the Colossus (2005, PlayStation2)



Shadow of the Colossus é bem famoso, mas eu nunca tinha jogado. Estou com o PS2 de um amigo emprestado, então resolvi tirar o atraso e jogar alguns títulos que todo mundo comenta mas eu nunca joguei por não ter tido um PS2.

Enfim, SotC é um game bem conhecido, então acho que não preciso perder muito tempo contando sobre ele, mas falarei um pouco para os três leitores que eu tenho que nunca jogaram ou ouviram falar desse jogo.

Basicamente, a história é a seguinte: você é um cara, que tem um cavalo e tinha uma namorada (deve ser isso, mas o jogo começa meio que de sopetão e não deixa nada muito claro). Aí essa garota morre, e você, como bom egoísta que é, se acha o centro do mundo e vai até um templo pra pedir pra uns espíritos ressuscitarem a menina. Aí quando você chega lá, os espíritos falam que não podem reviver uma pessoa porque a alma não deve ser devolvida ao mundo dos vivos depois de partir e blábláblá, mas se impressionam porque você tem uma tal de uma espada sagrada ou algo do tipo, não entendi direito porque eles tiveram a brilhante ideia de escrever os diálogos do jogo em um inglês bizarro que não deve ser usado há pelo menos três séculos e meio.

Aí esse espírito sagaz diz que pode até abrir uma exceção pra você por causa dessa sua espada maneirinha, mas diz que para isso você terá que destruir as 16 estátuas do templo, que representam um Colosso cada uma. Aí você pega seu cavalo (quadrado) e cavalga, cavalga, cavalga, cavalga (ad eternum) e cavalga mais um pouco por um cenário bem bonitinho pras capacidades gráficas do PS2 até encontrar um Colosso que, como o nome diz, é GIGANTE (em letras maiúsculas porque eles são GIGANTES MESMO, a ponto de ocupar quase a tela toda), que é extremamente bem feito e com um nível de detalhes realmente impressionante. Aí você mata ele e é transportado de volta pro templo, assiste a estátua quebrando, o espírito te dá uma dica de onde está o próximo e você faz tudo de novo.

Só que o desgraçado do meu amigo fez o favor de me contar que no final o espírito não vai reviver sua namorada porra nenhuma e você passou o tempo todo sendo passado pra trás. Ah, e se você também não jogou o game e não quer saber o final, não leia a frase anterior.

Sim, eu vou para o inferno.

De qualquer forma, o jogo parece ser muito bom mesmo. Só matei quatro Colossos até agora, mas já deu pra ver que o jogo faz jus à fama que tem. O game inteiro é muito bem detalhado e bonito, e o cenário é muito vasto e vazio. Alguns dizem que tudo isso é proposital, pra passar a impressão de solidão e desespero do personagem. Se é verdade ou não eu não sei, mas sei que funcionou muito bem.

Os controles são complicados, em alguns casos até demais (cavalgar é uma tortura), mas também são totalmente customizáveis, então acho que isso seja questão de adaptação. A trilha sonora é quase inexistente, pois as músicas só tocam quando você enfrenta os Colossos (ou seja, só durante as batalhas, porque nesse jogo só tem os Colossos pra matar), mas são músicas legalzinhas até.

Enfim, o jogo parece ficar melhor a cada Colosso, então vou tentar terminá-lo logo e, talvez, analisá-lo para o meu blog. Esse parece valer a pena.

The World Ends With You (2008, Nintendo DS)



Bom, todo mundo que me conhece sabe que esse é meu jogo favorito do DS. Atualmente estou rejogando, já completei a história e estou tentando completar os extras, que são muitos. Primeiro eu estou fazendo os Secret Reports, que é algo bem complicado diga-se de passagem, para entender melhor a história do jogo com os relatórios desbloqueados. É uma tarefa árdua, mas recompensadora.

Eventualmente terei que completar os eventos do Another Day, que é o capítulo extra do jogo e é um porre. É um porre porque ele tem uma espécie de história paralela a do game, que por sua vez é o maior atrativo do jogo. Ou seja, é um capítulo que abandona exatamente o que o jogo tem de melhor, que é o enredo. Genial.

Já analisei TWEWY, duas vezes por sinal, e você pode ler a última análise clicando aqui.

Pra quem nunca jogou, fica aqui novamente a minha recomendação, pois esse é, sem dúvidas, um dos melhores jogos que eu já joguei.

Pokémon SoulSilver (2010, Nintendo DS)



Com certeza um dia eu ainda analisarei esse jogo, principalmente por ele ser um remake do que é provavelmente o jogo que eu mais joguei na minha vida. Pokémon HeartGold/SoulSilver conseguiram pegar tudo aquilo que a segunda geração de Pokémon teve de melhor (ou seja, tudo), misturar com tudo o que teve de bom nas gerações posteriores e fazer os jogos definitivos de Pokémon.

Como é Pokémon, ainda por cima um remake, acho que dispensa apresentações. Tudo o que você precisa saber é que o jogo é muito bom, então eu vou falar do que eu estou fazendo no jogo mesmo porque será mais proveitoso.

Passei um bom tempo com o cartucho parado, é verdade, mas retomei a jogatina no portátil esses dias e estou terminando a história do jogo. Demorei um pouco pra avançar no enredo porque eu estou tentando montar uma BoxDex. Ter uma BoxDex, caso você não saiba, é ter todos os pokémon (todos mesmo) não só marcados na PokéDex como também dentro do seu Box. Exatamente, 493 monstrinhos dentro do seu Box, em ordem numérica. Isso é algo bastante difícil de fazer e que demanda muitos eggs e trocas, porque é necessário ter todos os bichos de uma linha evolutiva.

Pra mim, completar a PokéDex sempre foi a maior diversão do jogo, então não é algo tão chato quanto parece. Chato mesmo é ter que treinar uma renca de bichos, então eu estou com dois pokémon de level alto e um monte de tranqueiras na party, o que dificulta um pouco a progressão-. Mas enfim, sei que essa missão de completar a BoxDex vai demorar bastante pra ser concluída, mas um dia eu termino.

Sou louco, eu sei.

Ainda não fiz uma análise desse jogo, mas com certeza o farei em breve. Aguardem.

Dead or Alive 2: Hardcore (2000, PlayStation 2)



Ah, Dead or Alive. Quando o 3DS foi anunciado, com sua line-up simplesmente arrasadora (se você acha o contrário, merece uma surra de pau), um dos jogos que me chamaram a atenção foi Dead or Alive: Dimensions, pelo visual incrível, promessa de efeitos 3D muito legais e por ser mais uma opção de jogo de luta além de Super Street Fighter IV: 3D Edition (não que SF não seja suficiente, veja bem). Acontece que eu nunca tinha jogado nenhum título da série além de DoA: Paradise no PSP (não pergunte), então antes de decidir comprar ou não o jogo quando tiver meu 3DS, decidi testar um título "de verdade" da série.

Dead or Alive 2 ainda é da época em que DoA era uma franquia que pelo menos tinha respeito próprio, e DoA2: Hardcore é tipo um remake do jogo, embora os dois títulos sejam do PS2 (DoA2 foi originalmente lançado para o Dreamcast, mas enfim). Então eu fui prontamente procurar esse jogo, porque parece ser o melhor DoA do PS2 (só tem esses dois, não é difícil entender o porquê), e comecei a jogar.

O jogo em si é bom. Os visuais são muito bons para o PS2, a trilha sonora é bem legal e os comandos até que são precisos. Um pouco diferentes do habitual, mas assim como em SotC, são customizáveis e é questão de costume. O jogo tem um número de lutadores bem satisfatório, sendo 22 no total, e parece ser um bom jogo de luta para se jogar multiplayer.

O modo história é estranho. Basicamente, você escolhe um personagem (que muito provavelmente será do sexo feminino) e sai por aí lutando, cada hora em um lugar totalmente diferente, sem CGs de apresentação, encerramento ou nada do tipo, então aparentemente eles se esqueceram da parte "história" do modo. Claro, nas CGs especiais de não mais que 1 minuto que alguns personagens tem entre si, dá pra descobrir que a Kasumi é irmã do Hayate, ou que a Ayane não gosta da Kasumi, mas você não vai conseguir muito mais do que isso (é, eu joguei com a Kasumi. Me processe).

Ao terminar o modo história com algum personagem, você habilita uma nova roupa para ele. Cada um já vem com duas roupas disponíveis, e as novas roupas não são meras colorações diferentes das roupas já destravadas (bem, na maioria dos casos). Isso aumenta bastante o fator replay, pelo menos se você for um apreciador desse tipo de coisa inútil em jogos como eu.

Bem, se você conhece DoA, eu sei o que é que você espera que eu fale sobre o jogo. DoA2: Hardcore não é um Dead or Alive como os atuais, onde os peitos das lutadoras balançam até quando elas estão paradas e independentes um do outro, e isso é um ponto beeem positivo. Esse título é bem pouco apelativo, na verdade (nada que você já não tenha visto em outro jogo de luta do gênero, tipo Soul Calibur ou até mesmo Soul Edge, do PS1). Como eu disse, o visual como um todo é muito bom, e as animações dos personagens (todos eles) não fogem da regra. O jogo todo tem animações muito fluídas, com vários combos para serem feitos e contra-ataques para irritar seu oponente. Claro que como eu só joguei contra o computador até agora, é ele quem me irrita com isso. E não, eu não sei dar contra-ataques.

Sou péssimo em jogos de luta.

Enfim, DoA2 é um bom título. Devo fazer uma análise dele também (é muito provável que o blog sobreviva de análises de PS2 ou outra plataforma não-nintendo agora, porque os textos sobre Wii ou DS muito provavelmente serão para o Wii Brasil).

Harvest Moon: A Wonderful Life Special Edition (2005, PlayStation 2)



Quando eu era pivete e jogava meu PS1, eu e todos os meus amiguinhos éramos totalmente viciados em Harvest Moon: Back to Nature. Claro que quando eu descobri que o PS2 (que até então era só um sonho de consumo pra todo mundo) tinha um episódio do simulador de fazendas também, eu fiquei louco atrás desse jogo.

Bom, só consegui jogar ele fim de semana passado, porque eu estava fuçando nos jogos do meu amigo e achei esse no meio. Nem preciso falar que eu fiquei todo feliz porque finalmente poderia jogar um jogo que eu sempre quis quando era criança, certo?

Bem, joguei. E puta que pariu, que jogo chato!

Sério, joguei uns cinco minutos e senti vontade de me esfaquear! Tá, o jogo é bonito, parece que não tem mais loadings de um lugar pro outro porque o cenário é todo aberto e tal, mas é só isso! Não tem portraits dos personagens quando eles falam, as animações são meio tosquinhas (o personagem parece que voa quando anda), meu cachorro sumiu logo no começo do jogo e várias das coisas que eu tinha que comprar no HM:BtN do PS1 já vem disponíveis desde o começo e isso me deixou parcialmente decepcionado.

E quanto menos falarmos desse jogo melhor, porque eu fiquei deprimido.

Monster Hunter Tri (2010, Nintendo Wii)



Monster Hunter é uma série que eu nunca tinha jogado, mas sempre tive interesse. Nunca antes joguei porque o jogo só tinha versões pra PS2 e PSP, ambas plataformas que eu não tenho.

Bom, acontece que ano passado a Capcom decidiu lançar a terceira versão doméstica do jogo para o Wii, e, puxa, como eu fiquei feliz! Um ano depois veio a versão ocidental e eu pude finalmente me tornar um caçador virtual.

Para quem não conhece, Monster Hunter é um jogo que tem como premissa, como o nome sugere, a caçada de criaturas enormes e ferozes. Você assume o papel de caçador, e recebe missões que variam desde pegar cogumelos até matar dragões enormes.

Eu comprei MH já faz tempo e perdi uma quantia considerável de horas jogando. O jogo é bem legal, mas o single-player começa a ficar chato com o tempo, então o melhor a fazer é se focar no modo online que é simplesmente perfeito, totalmente fora dos padrões do Wii, diga-se de passagem.

É possível jogar com uma equipe de até quatro pessoas para realizar uma quest, seja ela qual for, sem nenhum tipo de lag. E durante as missões, é possível falar com seus companheiros de time por meio de um chat ou até mesmo por mensagens pré-definidas. Ah, e antes que eu me esqueça, o jogo tem chat por voz.

Isso mesmo, chat por voz! Sei que para os donos de PS3 ou XBOX360 isso é algo banal, mas chat por voz num jogo de Wii com seus sistema online arcaico é FUCKING AWESOME!

Enfim, sobre o jogo. A primeira coisa que se nota são os visuais, que estão certamente entre os melhores do Wii. As animações dos caçadores são muito boas e as dos monstros são perfeitas, mas o maior destaque mesmo vai para as armaduras, que são extremamente bem detalhadas. Veja bem, em MH você deve caçar os mostros e pode pegar "partes" deles para fazer novas armas ou vestimentas. E cada vestimenta representa muito bem o monstro que deu origem à ela, e é fácil reconhecer o bicho pela armadura. Sem dúvidas isso é muito legal.

Os controles do jogo são muito bons também. É necessário um tempo de adaptação, pois indo contra os princípios básicos de um jogo do estilo, não é possível travar a mira no inimigo ou algo do tipo; é você contra o monstro, sem firulas. Você precisa decorar os movimentos da criatura, aprender como ela ataca e, principalmente, aprender como você ataca.

Enfim, Monster Hunter é mais um dos exemplos de jogo que ou você adora, ou odeia. O jogo demanda tempo livre e bastante prática, então os que quiserem uma jogatina mais rápida ou mais simplista provavelmente se afastarão do título rapidamente.

E quem quiser jogar online, é só me deixar o nick nos comentários!

Bom pessoal, por hora é isso. Já jogou algum dos games acima? Terminou? Quer deixar sua opinião sobre eles? Tem recomendações de jogos de PS2 para mim (não vou fingir que tenho um PS2 travado aqui comigo)? Comentem!

E como o post já tinha ficado demasiadamente grande só com os textos e as boxarts, não coloquei nenhuma screen dos jogos. Se alguém sentir falta, é só falar comigo que eu edito.

See ya!