sábado, 29 de maio de 2010

Afinal de contas, qual o melhor console da nova geração?



Calma, calma. Todos vocês que me conhecem, seja na internet ou fora dela, provavelmente sabem qual a minha opinião sobre esse assunto. Mesmo assim, peço encarecidamente que mantenham-se firmes aí em suas cadeiras e leiam o artigo até o final.

Prometo tentar não decepcionar.

Como todos sabem, atualmente passamos pela 7ª geração de consoles. Ouso dizer que, desde a quarta geração, não temos um embate tão épico entre empresas, em que o único beneficiado é o jogador (antes de tudo, devo dizer que estou desconsiderando o Zeebo neste texto. Os motivos são óbvios), e já explico o porquê.

Tendo sido iniciada no ano de 2005, com o XBOX360, seguido pelo Nintendo Wii e o PlayStation 3 em 2006, essa geração conseguiu trazer de volta uma competição entre os consoles principais, em que os títulos exclusivos eram determinantes na escolha entre um console como predileto, justamente como era na época Nintendo VS. SEGA com o SNES e o Mega Drive.

Acho importante esclarecer os motivos de eu pensar que essa competição não ocorreu nas gerações anteriores, e para isso, vamos a uma pequena lição de história:

Em primeiro lugar, a quinta geração foi levada principalmente pelo PlayStation, o Nintendo 64 e o Sega Saturn. O PlayStation saiu como vencedor inabalável, e fez com que a Nintendo saísse da liderança do mercado com o rabo entre as pernas (é meus amigos, duvido que vocês um dia pensaram que leriam uma expressão como essa em um artigo meu). Aqui, os títulos exclusivos não foram o suficiente para salvar o Nintendo 64, que apesar de ter em sua biblioteca alguns dos jogos que são considerados como os melhores jogos da história, como Ocarina of Time, Super Mario 64, Goldeneye 007 e Perfect Dark, não conseguiu superar a Sony por diversos motivos. A estreante Sony conseguiu dar uma surra nas veteranas Nintendo e SEGA, algo que, até alguns anos antes, parecia ser impossível.



Mesmo essa tendo sido uma ótima fase para os games (e, principalmente, para os gamers), não acho que aí houve um "grande embate" entre as empresas. A Nintendo e a SEGA simplesmente se focaram em tentar alavancar as vendas de seus consoles com jogos bons, enquanto a Sony aproveitava sua posição confortável no topo do ranking. 90% dos jogos lançados eram exclusivos do PlayStation, enquanto a Nintendo se virava com suas franquias originais.

Para falar a verdade, não me recordo muito da posição da SEGA nessa competição, pois não tive nenhum amigo com um Sega Saturn, e acho que isso basta para tirarmos uma conclusão.

Enfim, levando em conta diversos fatores, o PlayStation se tornou líder absoluto do mercado, consequentemente levou mais da metade das third-parties com ele e as outras empresas ficaram chupando o dedo.

Não sei quanto a vocês, mas eu não considero isso uma "batalha dos consoles". Não houveram ataques diretos de uma empresa a outra, como na geração anterior, e creio que a adição de uma terceira empresa no mercado só contribuiu para o fim da guerra SEGA x Nintendo.

Bom, e quanto à sexta geração, acho que dispensa comentários. Quantas pessoas vocês conhecem que possuam um GameCube?

E um XBOX?

Foi o que eu pensei.

Por melhor que fosse, o Dreamcast levou a SEGA a se retirar do ramo de consoles, e isso por si só já dispensa meus comentários.



De qualquer forma, parece que agora as coisas mudaram, pelo menos um pouco. Digo, o Wii é líder disparado no mercado, e vende mais do que o dobro do segundo lugar por ano. Mesmo assim, o Wii é uma plataforma completamente diferente dos concorrentes, e é isso que previne que todas as third-parties se concentrem exclusivamente nele, como aconteceu no PlayStation e no PlayStation 2.

Sabendo disso, é importante levarmos muita coisa em consideração na hora de escolher qual console comprar. Cada pessoa tem uma plataforma preferida e, sejamos justos, todas tem seus méritos. Sim, todas.

Enquanto o Wii prima pela inovação, apresentando uma maneira diferente de jogar, conta com títulos excepcionais (vindos principalmente da própria Nintendo), além de uma biblioteca de jogos literalmente gigantesca que é capaz de agradar até o mais exigente jogador, o PlayStation 3 se destaca por ser um verdadeiro aparelho multimídia de alta tecnologia, com diversas funções e de quebra ainda serve como vídeo game, enquanto o XBOX conta com o melhor serviço para se jogar na rede e a inescrupulosa política da Microsoft de comprar outras empresas simplesmente para eliminar a concorrência ou criar exclusividades.

Sendo assim, temos três consoles com propostas distintas, e cada um se destaca por aspectos diferentes.

No início do texto, eu mencionei o embate entre SEGA e Nintendo que ocorreu na quarta geração. Na humilde opinião deste que vos escreve, nesta geração temos algo bem parecido com isso, porém protagonizado pela Sony e a Microsoft. Digo, a Big N já garantiu seu lugar ao sol como líder absoluta no mercado, e essa é uma posição praticamente inabalável. Resta então as duas outras empresas verem quem fica com o segundo lugar.

Mas como sabemos que vendas não são exatamente sinônimos de qualidade, ainda fica a polêmica pergunta no ar: qual é o melhor console da nova geração?

Antes, vamos analisar os pontos positivos e negativos dos três concorrentes.

O concorrente da Nintendo, o Wii:



Comecemos pela Nintendo então. Sem dúvidas, as maiores vantagens do console são os títulos first-party, ou seja, os jogos desenvolvidos pela própria Nintendo. É como se diz, ninguém sabe como usar tão bem um produto quanto seus próprios criadores, e é exatamente isso o que acontece aqui. A Nintendo consegue literalmente tirar leite de pedra com sua plataforma, oferecendo aos jogadores obras-primas sem comparação. Desde o seu lançamento, o Wii já foi presenteado com várias pérolas vindas da própria Nintendo, como Super Smash Bros. Brawl, Super Mario Galaxy (e, recentemente, Super Mario Galaxy 2), New Super Mario Bros. Wii, The Legendo f Zelda: Twilight Princess, Metroid Prime 3: Corruption, Meroid Prime Trilogy, Mario Kart Wii, entre diversos outros títulos de suas principais franquias. Além disso, o Wii é uma plataforma relativamente fácil e barata de programar, e isso possibilita o ingresso de várias empresas no ramo dos games, que muitas vezes acarreta em jogos bons que normalmente não poderiam ser produzidos para outros consoles, principalmente por meio do WiiWare.

E já que toquei neste assunto, vamos falar um pouco de outro trunfo do Wii. Na verdade, dois trunfos. O Wii conta com dois sistemas de distribuição de jogos online, o WiiWare e o Virtual Console. O primeiro conta com títulos exclusivos do Wii, que por serem pequenos demais ou possuírem baixa verba (ou os dois), muitas vezes não compensam o lançamento em mídia física. Este sistema já conta com títulos fantásticos, que provavelmente nunca veriam a luz do dia por maneiras tradicionais. O segundo nada mais é do que um emulador de games antigos, que possui uma biblioteca que vai desde o NES ao Nintendo 64, passando pelo SNES, Mega Drive, TurboGrafx 16, Master System, Neo Geo e MSX. Sem dúvidas, uma coletânea de jogos para ninguém botar defeito.

E por fim, mas definitivamente não menos importante, a jogabilidade. A maior proposta do Wii é, sem dúvidas, sua jogabilidade inovadora. Apresentando uma maneira completamente nova de jogar, o console de mesa da Nintendo cativou milhões de pessoas ao redor do mundo, diferenciando-se ao máximo dos concorrentes e arrebatando novos tipos de consumidores para o mercado de consoles, que normalmente não se interessariam por um video game comum. Porém, a jogabilidade é uma faca de dois gumes. Enquanto permanece como o maior atrativo para novos jogadores, muitas vezes é ela quem distancia os gamers de longa data da plataforma, pois nem todos os jogos funcionam bem com o novo esquema de controles da Nintendo. Some isso com o fácil acesso à produção de games para o console e pronto, você tem toneladas de lixo entrando no mercado todos os dias. Muitas vezes, as empresas tem ideias muito criativas para o uso dos controles por movimento, mas na maioria das vezes, essa função é má-executada, resultando numa jogabilidade que se resume a chacoalhar os controles desenfreadamente.

Isso manchou muito a imagem do console, que acabou criando fama de video game infantil, feminino e sem jogos "hardcore", o que não é verdade nem de longe.

E, finalmente, o maior problema do console, os gráficos. O Wii possui um nível visual muito inferior ao dos competidores, que contam com recursos de alta definição. Porém, os jogos do Wii (quando bem produzidos, que fique claro) nem de longe podem ser considerados feios. Pelo amor de Thor, estamos falando de uma plataforma com mais de o dobro de potência da geração passada! Se duvida, procure vídeos e imagens de Super Smash Bros. Brawl (lançado em 2007), Monster Hunter Tri (2009) ou Super Mario Galaxy 2 (2010) e me diga se são jogos feios. Mesmo assim, ainda é muito inferior ao visual apresentado pela concorrência, e isso pode ser considerado o maior ponto fraco do console.

Outro ponto negativo (para mim e vários outros jogadores, pelo menos) é a ausência de um sistema de Achievements, como nos consoles HD, mas como falarei mais desse sistema nos outros tópicos, serei breve aqui.

Em contrapartida, a plataforma conta com um opcional aparente bobo mas que é bem legal, que é um sistema que computa quantas horas você passou jogando cada jogo por dia, e ainda te diz quanto tempo ficou jogando no total. É algo bem simples, mas definitivamente é legal ver quanto tempo você perdeu jogando cada game da sua coleção no fim de uma semana.

No geral, vale a pena?
Sim, vale. O Wii é uma ótima plataforma, tem ótimos jogos, uma imensa variedade de conteúdo além de modos bem interessantes e diferentes de se jogar.

O concorrente da Microsoft, o XBOX360:



O sucessor do XBOX foi o primeiro a dar as caras na nova geração, com um ano de antecedência. Isso sem dúvidas deu uma boa adiantada na popularidade do console, e garantiu à Microsoft um espaço garantido no mercado.

A seu favor, a caixa verde conta com um poder de processamento incrível. Capaz de gerar gráficos insanos, o X360 utiliza o visual como um dos seus maiores atrativos. Somando isso ao ótimo desempenho do console para se jogar em rede, é possível termos experiências ótimas com a jogatina coletiva através do globo. Além disso, é possível transferir seus jogos para o HD do console, para rodá-los diretamente na memória, agilizando muito os cansativos loadings.

Além disso, o console possui um controle bem confortável, com uma boa disposição de botões, analógicos confortáveis e gatilhos inferiores bem práticos. O controller peca apenas pelo "direcional digital", que é realmente muito ruim e não responde nada bem aos comandos. Fora isso, o controle lembra bastante o do Dreamcast (na disposição e nomenclatura dos botões).

E, finalmente, os jogos exclusivos. Os adeptos da caixa cor de limão podem contar com centenas de exclusividades bem bacanas, várias delas produzidas pela própria Microsoft. Entre os títulos de destaque, temos os famosos Halo, Mass Effect (1 e 2), Alan Wake, Left 4 Dead (novamente, 1 e 2), Forza 3, Fable II, Gears of War, entre outros. A Microsoft também adquiriu posse de algumas outras empresas, sendo o caso mais notável a Rare, responsável por pérolas videogamísticas como Donkey Kong Country, Conker's Bad Fur Day, Perfect Dark, Goldeneye 007, entre outros. Mas, atualmente, a Rare não está fazendo nada de útil, então não dá pra saber se isso é um ponto positivo ou negativo. Além disso, muitas vezes a Microsoft paga pela exclusividade de alguns jogos desenvolvidos por alguma third-party, nem que seja temporariamente.

Acho importante notar que, apesar de algumas das exclusividades citadas terem versões para PCs, considero-as exclusivas entre os consoles. Exclusividade nos consoles quer dizer que o jogo não possui versões para outras plataformas, e o PC é algo um pouco diferente.

Bom, quem ganha são os donos dos caixotes alviverdes.

Assim como o WiiWare, o X360 também conta com um sistema de jogos via download, o XBOX Live Arcade. Não vou me alongar muito aqui, pois o intuito do sistema é basicamente o mesmo.

Como ponto negativo, eu considero a pouca variedade de títulos. Sim, pois apesar do XBOX receber grandes quantidades de jogos por mês, o estilo desses jogos é pouco variado. A maioria se resume a jogos de tiro (não sei ao certo o motivo, mas alguns consideram o X360 o melhor console para jogos de tiro. Eu discordo completamente), ou alguma outra coisa que use gráficos em alta definição.

É, não é tudo que pode ser considerado bom apenas por ter gráficos realistas.

Não me entendam mal. Gráficos são parte importante de um jogo, mas não são vitais. Por exemplo, na lista de aspectos principais de um jogo, a jogabilidade, enredo, diversão e etc. contam muito mais do que o visual. Por sorte, o caixote da Microsoft conta com muitos títulos bons, principalmente para os fãs de games de guerra, tiro e uma ação mais voltada para a violência. Claro, existem jogos de vários gêneros no 360, mas não em quantidade tão grande quanto no Wii, por exemplo.

O XBOX360 também conta com um sistema de perfis bem legal, que permite que cada jogador crie um perfil diferente no video game, com direito a avatares e tudo. Esses perfis são muito importantes, pois estão diretamente ligados aos seus save files, sua pontuação e seus achievements. A navegação dos menus é bem simples e intuitiva, apesar de conter várias opções que na maioria dos casos são pouco utilizadas.

Além disso, um dos pontos mais fortes do console, a internet, é um mecanismo pago. Para se jogar online no XBOX360, é necessário comprar cartões da XBOX Live, que te garantem acesso temporário à jogatina online. Apesar de não ser um preço muito alto fora do Brasil, em terras tupiniquins estes cartões acabam tendo um preço abusivo, o que corta a possibilidade de se jogar em rede de grande parte dos brasileiros.

Isso me faz lembrar outra característica do console, que eu vou deixar para vocês decidirem se é um ponto positivo ou negativo. A Microsoft desenvolveu um sistema capaz de banir todo e qualquer jogador que acesse à internet com um game pirateado, mesmo que não esteja jogando no momento. Ah, e quanto a pirataria, também deixarei a critério de vocês decidir se é um ponto positivo ou negativo do console.

No geral, vale a pena?
Sim, vale. Apesar de não apresentar propostas inovadoras como o Wii, o XBOX360 ainda é uma ótima plataforma, principalmente se você for fã dos estilos de jogos que eu citei, pois vai encontrá-los de balde.

E por fim, mas não menos importante...

O concorrente da Sony, o PlayStation 3:



Por fim, chegamos ao console que, sem dúvidas, era o mais hypado de toda a geração. E não é para menos, porque, depois de se manter numa liderança isolada por duas gerações e até mesmo ter uma parcela de culpa pela saída de uma das grandes veteranas do mercado, qual seria a próxima cartada da Sony?

Assim como o X360, o PS3 conta com um poderio gráfico gigantesco, segundo alguns até mesmo maior do que a capacidade da caixa verde. Aliás, muitos dos aspectos positivos são compartilhados entre o PS3 e o X360.

Mas, obviamente, o PlayStation 3 se sobressai em alguns aspectos, ao mesmo tempo em que é ofuscado em outros.

De qualquer forma, comecemos. Uma das características mais notáveis do PS3 é, sem dúvidas, sua mídia. Diferente da concorrência, a Sony decidiu apostar no Blu-Ray para sua nova plataforma, e isso foi uma decisão muito feliz. Com uma capacidade de armazenamento de, em média, 25GB, o Blu-Ray é infinitamente superior aos DVDs e DVDs Dual Layer utilizados pelo Wii e o X360, respectivamente.

E como se não bastasse, alguns jogos ainda tem a audácia de ir além e utilizar Blu-Rays Dual Layers, como Metal Gear Solid 4. Isso significa nada mais nada menos do que 50GBs de armazenamento para um game! Muito mais do que os 4.7GB do DVD e os aproximadamente 9 do DVD DL. Uau!

Bom, as exclusividades do PS3 não são muitas, mas são de qualidade inegável. Títulos como o já citado Metal Gear Solid 4, Little Big Planet, inFamous, o vencedor do prêmio GOTY do ano passado Uncharted 2 (e, obviamente, seu predecessor)... Será que me esqueci de algum?

Hum... acho que não.

Tá, tá, pode guardar essa carabina, já vou falar de God of War III!!!

Enfim, o PlayStation 3 é o detentor exclusivo do título mais hypado dessa geração (e provavelmente o mais hypado que eu já vi na minha vida), GoW3. O jogo que traz o desfecho da trilogia de Kratos está sendo prometido desde antes do lançamento do console em meados de 2006, mas só deu as caras recentemente. E, segundo os jogadores, atendeu muito bem as expectativas, obrigado.

Bom, o PS3 pode não ter um mar de exclusividades como o X360, mas os poucos jogos sonystas fazem por merecer.

Ah, a Sony também faz seus próprios games. Mas salvo algumas poucas excessões, quem se importa?

O PS3 também conta com um sistema de downloads de jogos exclusivos, exatamente como o WiiWare e a XBOX Live Arcade, e se chama PlayStation Network, ou PSN para os íntimos. De qualquer forma, a PSN é basicamente a mesma coisa das anteriores. Apesar disso, ainda considero os três sistemas como pontos positivos dos consoles pois cada um conta com títulos diferentes. Além disso, é possível baixar diversas demos por meio da PSN, e isso é muito bom, pois permite que você de uma olhada um pouco melhor em algum game antes de decidir se ele vale o investimento do seu rico dinheirinho.

E falando em internet, é claro que o PlayStation 3 também tem a capacidade de jogar online. Porém, diferente do XBOX e igual ao Wii, esse sistema é gratuito.

Se é competente, isso é outra história. Alguns jogos funcionam muito bem durante as partidas de rede, enquanto outros são simplesmente injogáveis. Sendo assim, podemos considerar a jogatina online do PS3 uma faca de dois gumes. Enquanto funciona bem para alguns jogos, parece que deveria ter sido cortada de outros títulos.

O PlayStation 3 também conta com um sistema de Achievements. Como disse antes, o XBOX e o PlayStation possuem esse sistema, enquanto o Wii não. Esta é, sem dúvidas, uma enorme perda para o console da Nintendo.

Caso você não conheça, vou explicar brevemente do que se trata esse sistema. Bom, os achievements (ou Trophies) são pequenas conquistas que o jogador realiza enquanto joga algum game, que acarretam pontos, que por sua vez são computados para um total no seu perfil e ficam disponíveis para todo mundo ver. Novamente, é uma pena para o console da Nintendo ele não possuir um sistema assim. Os Achievements (ou Trophies, no caso do PS3) são bem interessantes, e dão uma motivação a mais para os jogadores continuarem desfrutando do game mesmo após terem finalizado, apenas para desbloquear todas as conquistas.

Semelhante ao XBOX, o PS3 permite que você crie vários perfis diferentes na memória do video game. Porém, diferentemente da caixa verde, aqui não é possível criar avatares nem nada do tipo.

A navegação pelos menus do PS3 também é um pouco confusa e não aparenta ser muito prática, mas provavelmente é só questão de acostumar-se.

Quanto ao controle, ele permanece praticamente igual ao do PS2. A diferença fica por conta dele ser sem fio (utiliza uma bateria, que é uma ótima vantagem quando comparado às pilhas do Wii e do XBOX360), não possuir mais o botão para desligar o analógico (inútil), um botão que acessa o menu do PS3 e alterações nos botões R2 e L2. Ao meu ver, essas alterações nos gatilhos traseiros foram completamente desnecessárias e negativas, pois tornaram o acesso aos botões péssimos, fazendo que você aperte sem querer com bastante frequência. Além disso, o controle conta com um humilde sensor de movimentos, capaz de distinguir movimentos simples do joystick, como esquerda e direita. Porém, infelizmente, esse mecanismo é extremamente precário, e são raríssimos os jogos que fazem um uso competente disso.

A biblioteca do console conta com uma variedade de gêneros um pouco maior do que a do XBOX360, mas ainda assim é formada principalmente por jogos de ação/tiro, em que a violência predomina.

Porém, como o PS3 faz um sucesso bem considerável no Japão (coisa que o XBOX não faz), o console tem uma quantidade de jogos do estilo RPG bem maior (principalmente J-RPGs), já que esse é o gênero que mais faz sucesso na terra do sol nascente.

Enfim, não tenho muito o que falar do PlayStation 3, pois nunca desfrutei muito desse console quanto do XBOX360 e do Wii (principalmente do Wii), maaaas a questão é:

No geral, vale a pena?
Sim! Apesar da minha baixa quilometragem nesse aparelho, pude perceber que, apesar de algumas falhas, ainda assim é uma plataforma muito boa.

Como puderam perceber, não sou um "ista" descerebrado. Apesar da minha predileção pela Nintendo, tenho capacidade de avaliar os três consoles e identificar os pontos que considero positivos e negativos em todos eles.

E o veredicto final é....

Bom, a esta altura do campeonato, vocês devem estar se perguntando qual será meu veredicto para a escolha da plataforma merecedora do título de "Melhor Console da Nova Geração".

Bem, meu veredicto éééé...

Nenhum! Sim, todos os consoles possuem características únicas, e quem decide qual é o melhor é o próprio jogador. Por isso, antes de adquirir um novo console, analise bem suas características e veja se ele se encaixa bem no seu perfil, para não correr o risco de se arrepender depois!

No meu caso, meu console predileto é o Wii. Mas conheço muita gente que prefere o XBOX360 ou o PlayStation 3, e eles não estão errados!

E eu estou menos ainda!

Lembrem-se disso antes de saírem por aí começando pequenas guerrinhas em fóruns da vida, pois cada um tem um modo diferente de avaliar um console, e nem todos gostam de um gênero só.



Bom gente, por hora é só! Desculpem pelo atraso!

See ya!

sábado, 15 de maio de 2010

O Nerd nos dias de hoje



Fala pessoal, como vocês estão?

Desculpem, juro que queria ter trazido esse artigo mais cedo, mas essa semana foi complicado. Não tive tempo para nada, tanto meu DS quanto meu GameCube ficaram encostados a semana toda (digo só os dois pois são os que eu estou jogando agora, mas o Wii e o restante da patota tabém não viu a luz do dia).

De qualquer forma, cá estou com mais uma postagem. Como disse no post de estréia, o blog é para temas diversos, e este é bem diferente do tema do post anterior.

Bom, chega de enrolar, vamos direto ao assunto!

Parece que atualmente, a moda é ser nerd. Vemos pelas ruas milhares de pessoas vestindo camisetas relacionadas a games (eu mesmo tenho três), jogando portáteis, informática virou uma área profissional normal e não mais uma coisa que parecia acessível só para aquele magrelo de aparelho nos dentes, um óculos enorme na cara e sem amigos, enfim, parece que todos os preconceitos com os nerds chegaram ao fim e eles enfim são considerados pessoas normais.



Será que isso é verdade?

Não totalmente. Eu, como um nerd, posso afirmar com a maior certeza do mundo, de que o preconceito ainda existe, e os nerds são pessoas que ainda têm de aturar muito desaforo, provocações e esculachamento em todos os ambientes, mas principalmente o escolar.

Falo do ambiente escolar com mais propriedade por ainda estar cursando o terceiro ano do ensino médio, e sei bem como é ser visto como um nerd na escola. Claro que o próprio "jeito nerd de ser" mudou, e a maioria dos nerds atuais não ficam mais isolados no canto jogando ou lendo uma revista em quadrinhos do Batman.

...Tá, muitas vezes eu estou no canto jogando meu DS ou lendo uma revista em quadrinhos do Batman, mas eu tenho um grupo de amigos. Por sinal, faço parte do maior grupo de amigos da sala (não preciso explicar pra ninguém que uma sala de colegial é estruturada basicamente por grupinhos, né? Todos vocês já foram ou ainda são estudantes, pelo amor de Nayru!), e é isso que me diferencia daquele esteriótipo de nerd que todos têm na cabeça.

Quando falamos de nerds, todos pensam em uma dessas duas figuras (acompanhe comigo e me diga se estou mentindo):

Modelo Nerd número 1: Magrelo, muitas vezes baixinho, aparelho nos dentes, um óculos enorme fundo de garrafa, isolado, que passa todo o tempo jogando ou lendo.



Modelo Nerd número 2: Gordo, cabelo comprido preso em um rabinho de cavalo, barba por fazer, muitas vezes de óculos, isolado, que passa o tempo todo comendo, jogando ou lendo.



Note que as partes "isolado, que passa todo o tempo jogando ou lendo" são comuns aos dois esteriótipos.

Jogue "nerd" no Google Imagens e veja o que aparece. É impossível não pensar em um esteriótipo desses quando falamos sobre nerds, pois é o que vemos em filmes, séries, programas de tv, desenhos animados, etc.

Ou melhor, víamos. Agora, parece que isso mudou um pouco pois, como disse no começo, ser nerd está na moda.

Creio que o maior fator para que isso acontecesse foi o mercado de trabalho. Sim, pois todos começaram a ver que, por mais que eles tivessem zombado dos nerds, muitas vezes aquelas figuras anti-sociais acabaram sendo mais bem-sucedidas do que eles próprios.



Além disso, acho que o pessoal percebeu o quanto video games, quadrinhos, mangás e afins são legais.

De qualquer maneira, os nerds estão mais na mídia atualmente, e muitas coisas que víamos antigamente como "coisas de nerd" se tornaram atos normais no dia-a-dia da maioria das pessoas.

Quer um exemplo? Há um tempo atrás, passar muito tempo na internet, MSN, etc, era coisa de nerd. Hoje em dia, toda menininha fica na internet o dia inteiro vendo coisas sobre Crepúsculo, Cine, Restart ou qualquer outra coisa que esteja na moda atualmente.

...Não que isso seja bom...

Enfim, quer mais um exemplo? Video games. Antigamente, video games era coisa ou de criança ou de nerd. Na época do PlayStation e do Nintendo 64, até mesmo um pouco na época do PlayStation 2, video games ainda eram considerados coisas de gente desocupada, infantil, e, principalmente, nerd. Agora, video game é uma coisa muito normal, e, convenhamos, devemos isso à Nintendo e seu Wii, que mudaram um bastante o conceito de video games para o restante do mundo e abriram as portas para as pessoas conhecerem melhor toda essa indústria.



Uma coisa que nós, nerds, temos que concordar é que coisas como o Nintendo Wii ou séries de sucesso como The Big Bang Theory ajudaram muito a dismistificar aquela ideia de que o nerd é um ser anti-social e que vive isolado em seu próprio mundinho. Não estou dizendo que seja o melhor console do mundo ou a série de TV mais legal de todos os tempos, só que eles ajudaram a melhorar a imagem do nerd atual.

Acho que é válido lembrar também que existem vários tipos de nerds diferentes. Temos o CDF, que é aquele cara que vive estudando, mergulha de cabeça em livros e só tira 10 na escola, e é a essa figura que todos os outros tipos de nerds são imediatamente relacionados. Temos também os gamers, que são aqueles que adoram jogar video game, independente do console ou tipo de jogo. Há também os otakus (SIM, VOCÊ, OTAKU, TAMBÉM É UM NERD, E NÃO IMPORTA O QUE VOCÊ DIGA), que são aqueles que lêem mangás e assistem animes, e adoram praticamente tudo que venha do Japão. Outro tipo comum é o Geek, que é aquele que manja tudo sobre qualquer coisa relacionada a informática, e é gealmente a ele que todos recorrem quando dá um pau no computador. E não vamos esquecer dos viciados em HQ (que eu não sei bem o nome que esse grupo leva), que são aqueles que adoram ler quadrinhos, em sua maioria americanos, como Batman, Superman ou o Homem Aranha. Existe também uma categoria dos colecionadores, que são aqueles que colecionam qualquer tipo de bugiganga do mundo nerd, como toy arts, brinquedos, etc. E, é claro, o nerd clássico, que é aquele que curte tudo isso! Sim, pois muitas vezes a maioria desses "universos" está conectado de alguma forma.



Posso dizer que, exceto pelo CDF (tenho notas ruins na escola desde que me conheço por gente), já passei por todos os grupos, e agora estou me interessando mais por HQs. Era algo que eu não entendia lhufas, mas agora comecei a comprar algumas, como o Batman e os Novos Titãs, e vi que é muito legal.

De qualquer forma, podemos assumir que hoje em dia, os nerds ainda são vistos com bastante preconceito, mas boa parte disso já foi dismistificado e agora eles estão começando a serem mais bem-vistos pela sociedade. Mas ainda assim, existem pessoas que são nerds por natureza e simplesmente se escondem, ou negam isso até a morte, com medo de serem "excluídas" pelos amigos na escola ou não conseguirem mais arranjar uma namorada.

E se esse for seu caso, caro amigo nerd que está lendo isso agora, só te digo uma coisa: Assuma-se. Vista aquela sua camiseta com o Mario desenhado, leia seus quadrinhos, jogue seus video games e assista seus animes, e não se importe com o que os outros vão pensar de você. Garanto que será muito mais feliz assim, além de que será muito mais fácil encontrar pessoas com interesses semelhantes aos seus.

Bom pessoal, é isso por enquanto. Prometo que vou tentar trazer outro texto ainda esse final de semana, mas não posso garantir nada.

Ah, e aproveito para dizer que decidi montar enquetes semanais no site, e elas estão logo ali ao lado. Por favor, votem!

See ya!

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Por que os Beatles nunca saem de moda?



Finalmente, estou escrevendo o primeiro post deste blog.

AEEEEE!!!!

Enfim, depois de pensar muito sobre o que escrever, decidi fazer um post sobre os Beatles. Sim, pois caso você ainda não tenha percebido, sou um grande fã da banda.

Aliás, se ainda não tinha percebido, você acaba de ganhar o prêmio de pessoa mais desatenta do mundo, pois tem o fato de que esta pessoa na minha imagem de exibição do Blogger é o George Harrison (não, não sou eu, e sim, já vieram me perguntar se era eu), além de que o próprio blog é nomeado por uma tradução de uma música deles, de 1967, chamada “The Fool On The Hill”. Aliás, sinceramente, alguém se sentiu surpreso por entrar no MEU blog e se deparar com um artigo sobre os Beatles, logo para estrear?

Ok ok, desculpem, fugi do tema um pouco. De qualquer maneira, escolhi tratar deste assunto pois é algo que sempre me chamou a atenção. Digo, por que diabos uma banda que já acabou há quarenta anos ainda faz um enorme sucesso (inclusive entre o público jovem) e ainda consegue emplacar remasterizações de seus LPs nas listas de discos mais vendidos pelo mundo afora?

Bem, vamos descobrir!



Como eu sei que a maioria dos freqüentadores deste blog não são fãs dos Beatles (e, consequentemente, não conhecem sua trajetória), vou resumir um pouco da história do quarteto para que vocês entendam um pouco como surgiu essa banda, porque fizeram tanto sucesso em sua época e como conseguiram conquistar fãs por todo o mundo para enfim podermos analisar e entender o motivo do quarteto continuar conquistando novos fãs e fazendo esse sucesso estrondoso até os dias de hoje.

Bom, começaremos do princípio então.

Uma coisa que percebi, depois de ler vários livros e assistir alguns documentários sobre o assunto, é que um fator crucial para o sucesso dos Beatles na década de 60 foi a sorte. Sim, a sorte, pois o quarteto apareceu num momento muito apropriado. Naquele momento, a Inglaterra como um todo sofria de uma "carência de ídolos". Não havia ninguém que servisse de bom exemplo para a juventude em geral.

Ah, é bom lembrar de que por "ídolos", me refiro a artistas que se tornam ícones populares, sejam atores, músicos, etc.

Continuando, a Inglaterra não possuía ninguém deste tipo de quem pudesse realmente se orgulhar. Some essa carência da sociedade com quatro figuras que mostram a representação da idealização dos "bons rapazes" e BOOOM, você tem um sucesso imediato.

Os Beatles se diferenciavam dos outros grupos musicais jovens da época devido ao seu bom humor, trajes refinados, e, principalmente, o tema de suas músicas. As letras das canções do grupo (em sua primeira fase principalmente) tratavam todas de amor, mas sem uma conotação sexual como já estava virando costume no cenário fonográfico. Em suas letras, eles expressavam um amor inocente, bem romântico, quase como jovial. Isso os tornava atraentes tanto para os jovens, que se identificavam com as músicas, quanto para os pais, que não viam ali "ameaças" para seus filhos. Resumindo, os Beatles representavam o jovem ideal da época, aquele que todos os garotos querem ser, todas as garotas querem namorar, e nenhum pai se importa com isso.



Tanto que, hoje em dia, é impossível pensar nos anos 60 sem se lembrar dos cabelos arrumadinhos e das canções agitadas.

Indo um pouco mais além, essas músicas animadas representavam todo o sentimento da sociedade inglesa (não só inglesa, mas mundial) da época, que até o ano de 1965 viveu com um sentimento de alegria quase inocente, e o quarteto refletia bem esses sentimentos.

Sendo assim, já podemos entender porque os Beatles se tornaram um sucesso imediato na época em que viveram. Quatro rapazes talentosos, de boa aparência e alto carisma.

Mas... por que este sucesso se mantém até hoje? Digo, eles não aparentam ter nada de especial, são apenas "quatro caras feios com um talento moderado", por que não foram apenas uma moda passageira?



Na opinião deste que vos escreve, um dos fatores mais importantes para que isso acontecesse foi a constante mutação da banda. Digo, desde o começo, o estilo musical do quarteto estava sempre mudando, mesmo que pouco, de um disco para o outro. Obviamente, por se tratar da mesma banda, é impossível não estabelecermos relação entre músicas da “primeira fase” com faixas da “última fase” da banda.

Claro que é óbvio que algumas músicas possuem um abismo enorme de diferenças de estilo entre elas, como por exemplo, “She Loves You” e “Let It Be”. Outras, como “I’ve Just Seen A Face” e “Rocky Raccoon” trazem mais semelhanças entre si, mas o aprimoramento do grupo ainda é notável.


É importante notarmos que, analisando os discos, podemos perceber que o grupo se desenvolve muito, musicalmente falando. O som é constantemente aprimorado, com vários efeitos sonoros diferentes e até mesmo inusitados, como o barulho de uma turbina no início de “Back To The U.S.S.R.” ou o som de diversos animais em “Good Morning”.

Basicamente, podemos dizer que os Beatles começaram como uma banda que tocava um Rock simples, passaram por uma banda de Rock experimental (psicodélico) até por fim se tornarem uma banda de Rock N’ Roll puro, e essas mudanças se refletem até mesmo no visual do Fab Four. Na verdade, é difícil designarmos um gênero musical específico para os Beatles, pois eles possuem músicas de diversos estilos, como Folk, Country, Rock, entre outros.



Sendo assim, creio que eles sejam merecedores do título de “Banda mais eclética de todos os tempos”. Sério, eles têm músicas que agradam a todos os tipos de ouvidos, desde a pesada “Helter Skelter” à calma “Yesterday”, passando pela dançante “Twist and Shout” e a psicodélica “Lucy In The Sky With Diamonds”.

Além dessa característica eclética, temos o fato de que as músicas da banda (principalmente as da última fase) são totalmente atemporais. Digo, não são temas que se restringem única e exclusivamente à época em que foram compostas, mas continuam valendo até hoje, principalmente depois das versões de remasterizadas lançadas em setembro do ano passado.

Como se isso tudo ainda não bastasse, temos todo o marketing feito em cima da banda. E não me refiro exclusivamente ao marketing oficial, como produtos e revistas da época. Me refiro a filmes, jogos, e até mesmo a lendas urbanas como a da morte de Paul ou de mensagens subliminares. Sim, pois a lenda de que Paul McCartney estaria morto surgiu em meados de 1965, mas continua circulando a Internet até hoje.

Com tudo isso em jogo, a única conclusão que consigo chegar é que os Beatles nunca saem de moda porque nós não deixamos. Estamos sempre apresentando a banda para algum parente ou amigo que ainda não conhece, e estamos sempre vendo novos produtos, notícias, especiais de TV e etc. sobre eles a todo momento, e somando isso à fama que, convenhamos, os precede (sim, pois todos os “Tops” de banda que qualquer infeliz decida fazer, é encabeçado pelo quarteto de Liverpool), não é de se estranhar que cada vez mais e mais jovens se sintam curiosos em conhecer a tal da “Melhor Banda de Todos os Tempos”, a banda responsável pelo “Melhor Álbum de Todos os Tempos” ou simplesmente “A Banda que toca aquela música legal que eu ouvi na festa da minha tia”.

Bom pessoal, por hora é isso. Desculpem se eu acabei me alongando muito nesse texto, mas como quem me conhece sabe, eu sempre me empolgo quando falo sobre alguma coisa que eu gosto. E, acreditem, eu gosto MUITO de Beatles.

See ya!

domingo, 2 de maio de 2010

Olá mundo!

Hey pessoal! Tudo bem com vocês?

Bom, faz um tempo que eu estou com vontade de criar um blog para postar sobre qualquer assunto, e não apenas sobre games como no PowerUp!. Sendo assim, finalmente tomei coragem e cá estou!

Confesso que boa parte dessa vontade se dê pelo gosto que tenho por escrever, e ultimamente tenho sentido vontade de escrever sobre temas que fogem um pouco da área de games. E já que logo estarei cursando faculdade de jornalismo, nada melhor do que ir praticando desde já, não é?



É, pretendo ganhar a vida escrevendo.

Enfim, o que é melhor em relação a este blog é que ele não exige uma peridiocidade tão forte quanto o PowerUp!, então acho que conseguirei postar aqui com mais calma e sem a "pressão" do outro. Sem contar que tempo é algo muito raro para mim ultimamente, então terei que aprender a conciliar os dois blogs com meu dia-a-dia.

..Onde é que eu estava com a cabeça? Mal estou dando conta de um...

De qualquer maneira, aqui é um local para todos os assuntos que me vierem à cabeça. Sendo assim, as postagens provavelmente serão mais longas. Mesmo assim, é bem capaz que vez ou outra brote um artigo que tenha relação com games aqui também (neste caso, será postado nos dois blogs).

Vamos ver no que vai dar.

Bom pessoal, é isso. Espero que vocês gostem do que lerem aqui, comentem, ajudem a divulgar, enfim.

See ya!