domingo, 12 de dezembro de 2010

Istas, a praga da indústria‏!

Faz meses que eu não atualizo o blog e sei disso. Nesse meio tempo, muita coisa aconteceu. Entre elas, virei redator do site Wii Brasil e isso consumiu bastante tempo.

Claro que esse não foi o único motivo para o abandono do blog e além disso, não tinha muita coisa sobre o que escrever. Os textos daqui não são fáceis de elaborar, exigem criatividade, disposição, um enorme tempo livre (que até então eu não tinha, mas vou passar a ter um pouco mais agora que não estudo mais), força de vontade (que muitas vezes faltava, confesso), entre tantas outras coisas.

E para falar a verdade, eu bem que tentei voltar com o blog antes. Comecei três ou quatro textos diferentes, mas todos eles se encontram paralisados no momento; alguns podem ser retomados, outros não. Enfim, não vou prometer que o blog voltará a ativa, mas prometo que, sempre que possível, irei escrever pra cá.

Dito isso, vamos deixar de lenga-lenga e começar logo com o texto!

Istas. Você com certeza conhece um, seja pessoalmente ou pela internet. "Istas" são aquelas pessoas literalmente fanáticas por algum console ou empresa de video games. Seja um nintendista, sonysta, caixista, não importa; você certamente tem algum amigo que se enquadra nessa definição de ista. Às vezes não um ista fanático, como os que o são o foco do texto, mas sempre temos alguém que tem uma preferência maior para algum lado do mercado.

Esse tipo de ista que se embasa só em preferências não é maléfico, pois é até normal termos preferências por alguma empresa. Mas há diferenças entre um simples nintendista e um nintendista fanático.

E vocês, istas, são a praga da indústria! Pois sim!

É você, seu nintendista desgraçado, que faz com que as pessoas pensem que a Nintendo só tem jogos de criança! É você, seu ista maldito, que cria flame wars por onde passa, as eternas guerras infinitas da internet! Shame on you!



E-erm... deixe eu me recompor.

Bom, como disse anteriormente, existem istas para todo lado, que defendem com unhas e dentes sua empresa favorita. Mas vamos nos focar nos nintendistas um pouco, porque são os que eu tenho mais contato e, ao meu ver, os casos mais preocupantes.

Embora os nintendistas se achem os verdadeiros conhecedores da indústria e pensarem que estão fazendo um grande favor à gigante japonesa por fóruns e afins, é justamente o contrário. Vocês, desocupados adoradores de Miyamoto, só fazem com que a imagem nintendística seja piorada por onde passam.

Os casos extremos de nintendismo resultam em jogadores pensando que são verdadeiros soldados da empresa, que se vêem na eterna missão de defender a "única empresa de jogos do mercado atual" das ofensas e blasfêmias disparadas contra a casa do Mario por toda a internet. E sim, eu já vi gente que pensa exatamente assim.

Eu admito que tenho preferência pela Nintendo. Para mim, os jogos exclusivos de suas plataformas possuem um nível de qualidade altíssimo, os produtos da Nintendo sempre são muito bons e a mesma se destaca pela originalidade. Quase tudo o que você vê nos consoles atuais evoluiu de alguma coisa inventada ou popularizada pela Nintendo.

Mas em momento algum isso me impediu de jogar outros consoles, ou apreciar franquias de outras empresas. Diabos, Metal Gear é do caralho! E é praticamente um exclusivo da Sony! Uncharted é do caralho! Fable é do caralho! Mass Effect, nossa, é do caralho!!

O fato é que nem só de pão vive o homem, e nem só de Zelda se contenta o jogador. Zelda é sim do caralho, mais ainda do que os citados anteriormente, mas não é por isso que você tem que ficar jogando só Zelda o tempo todo, diabos!



Existe sim um mundo além do Mushroom Kingdom, o problema é que muita gente não quer ver. E, na boa, isso é burrice (desculpa, mas é verdade).

Se privar de outros jogos ou video games só por "amor à empresa" é uma completa burrice. A Nintendo não se prejudica quando você joga God of War, não é como se o Miyamoto perdesse um ano de vida cada vez que você tocasse num controle de PS3. Ao contrário, você é quem se prejudica nessa história, pois além de não estar ganhando absolutamente nada (nada mesmo!) com essa paixão estúpida, ainda fica sem conhecer grandes títulos que não dão as caras no lado nintendista da força.

Ah, e só pra constar; você, nintendista babaca, que só aparece em fóruns para enaltecer a Nintendo e menosprezar as concorrentes, sem argumentos bem embasados ou usando de vendas como "fato" de que uma é melhor que a outra, nunca é levado a sério. Ninguém te considera! Aos olhos dos outros, você é só um alienado, que não tem opinião formada o suficiente para tecer um comentário cabível sobre jogos que, aliás, você nem jogou.

Já vi nintendistas criando flame wars para comparar Mario com God of War, como se ambos os jogos fossem do mesmo gênero e estilo. Já vi nintendistas criticarem revistas ou sites renomados simplesmente por darem uma nota maior a um jogo da concorrência do que pra Nintendo. Já vi nintendistas falarem MUITO mal de um jogo que eles com certeza nunca jogaram.



Sério, o que a Nintendo tem que atrai tanto louco?

Outra coisa interessante; os nintendistas literalmente odeiam quando dizem que o Wii é "video game de criança" ou "video game de titia" (aliás, todos que tem o mínimo de bom senso sabem que isso é uma coisa ridícula de se falar e sem o menor cabimento), mas não hesitam nem um pouco em chamar jogadores de PS3 de "nerds tetudos" (!), dizerem que é um video game de "sem amigos" (!) ou que os jogadores do mesmo ficam "jogando sozinhos no quarto o dia todo" (!).

Estereótipos nerds? Entre jogadores? É sério isso?

Hipocrisia mandou um abraço!

Como eu disse antes, todas as empresas tem esses fanáticos cegos (até a novata Microsoft ou empresas mortas, como a SEGA), mas o que espanta é que a Nintendo tem isso em uma quantidade muito maior. O motivo eu não sei ao certo, talvez seja por ser a empresa com mais tempo no mercado e boa parte desses pirados sejam fãs da empresa desde épocas remotas, o que somado aos novos convertidos resulta em um número maior.

No mais, é exatamente o que eu disse antes. Ter uma preferência por uma empresa e/ou achá-la superior? OK! Idolatrá-la, colocando-a acima de todas as coisas e ignorar todo o resto? NÃO OK! E isso não serve só pra esse meio de que estou falando, os video games, mas também para fanáticos por futebol, por bandas, religiosos ou qualquer outro tipo de doido que achamos por aí todos os dias.

E lembrem-se que, embora existam tantos fanáticos por video games, eles nem se comparam aos fanáticos por futebol. Então você, "corintiano bandido", não tem moral nenhuma pra falar do "bebezão que joga Mario".

See ya!

quinta-feira, 29 de julho de 2010

A decadência da Televisão Infantil



É, eu sei. Prometi postagens semanais mas o máximo que eu estou fazendo são duas por mês.

Mas eu juro que esse mês eu tentei postar mais. Acontece que eu viajei, duas vezes, e além disso passei por algum tipo de "bloqueio criativo" que me impediu completamente de escrever qualquer coisa aqui. Tenho um outro artigo na "geladeira", mas não consigo terminá-lo.

Sendo assim, decidi fazer outro, sobre um outro tema completamente diferente.

Bom, vamos lá.

Em primeiro lugar, gostaria de expor a minha total infelicidade com a televisão dedicada ao público infantil atualmente, e, consequentemente, com o próprio público em si e seus gostos televisivos.

Quando eu era criança (me desculpem se esse artigo parecer muito saudosista, mas creio que isso é inevitável), sonhava em ter TV à cabo, para poder ficar assistindo canais como o Cartoon Network, a Nickelodeon ou a Fox Kids o dia todo. Como meus pais nunca fizeram assinatura de TV paga, tinha que me contentar com o SBT de manhã e a TV Cultura à tarde.

E sabe do que mais?

Naquela época, até valia a pena ter esses canais por assinatura. Hoje em dia? Não são mais do que lixo televisivo.

O Cartoon tinha desenhos excelentes como O Laboratório de Dexter, Johnny Bravo, A Vaca e o Frango (o qual eu nunca fui muito fã, mas enfim, ainda era assistível), Du, Dudu e Edu, As Meninas Super Poderosas, As Terríveis Aventuras de Billy e Mandy (um dos desenhos animados mais geniais já feito), Coragem o Cão Covarde, KND, entre tantos outros.



Atualmente, quais desses desenhos ainda tem um horário na grade de programação do canal? E mesmo os que tem, possuem um horário bem medíocre, e alguns poucos episódios. Ah, isso sem contar aquele bloco de desenhos "tapa-buraco" que passa de madrugada, num horário em que praticamente nenhum ser humano são iria parar para assistir desenhos animados. No máximo deixar a TV ligada para dormir.

Ao invés dessas pérolas, o canal nos empurra guela abaixo desenhos totalmente sem graça como Ben 10 ou algum anime completamente comercial como Bakugan ou aquela aberração que é Naruto dublado.

E eu não quero nem falar da Nickelodeon (que agora se chama só "Nick", deve ser algo como "meio nome, meio cérebro necessário nos telespectadores"), que tirou todos os desenhos interessantes (da mesma época dos Cartoon Cartoons) para colocar aqueles enlatados ridículos que não fazem mais senão deturpar o que resta de inteligência das pobres crianças de hoje em dia, com suas piadas claramente feitas por adultos que PENSAM que sabem o que crianças acham engraçado. Sinceramente, nunca vi uma criança esboçar sequer um leve sorriso assistindo nada disso.



Programas com gente de 20 anos fingindo que tem 12? Se eu quiser ver um programa com um velho fingindo que é criança, eu assisto Chaves! Pelo amor de Chapolin Colorado!

Com exceção dos enlatados, a Nick possui apenas Bob Esponja. E sejamos francos, o Bob Esponja já deu o que tinha que dar, não acham não? Não que seja ruim ou algo do tipo, longe disso (principalmente quando colocado lado a lado com o restante da programação), mas... não sei, já não tem mais a mesma graça que tinha antes.

E a Fox Kids... Ah, a Fox Kids coitada, já virou uns trezentos canais diferentes.

Hoje em dia ela é uma extensão do Disney Channel. DO DISNEY CHANNEL!!!

Não, sério, o que o Disney Channel tem a oferecer atualmente para alguém com mentalidade semelhante a uma castanha do pará? Hannah Montana? NOT. Jonas Brothers? NOT! High School Musical? NOOOOOT!!!

Fala sério, a última vez que eu vi o Disney Channel foi porque estava passando Toy Story.

E Toy Story chuta bundas.

Enfim, com exceção dos filmes clássicos da Disney que vez ou outra figuram na programação do canal como Aladdin, Toy Story, Monstros S.A., etc, o canal inteiro poderia ser queimado na fogueira.

Alguém deveria proibir aquela série do Jonas Brothers com uma lei federal. Não, sério, aquilo é uma afronta à inteligência do telespectador!

O fato é que praticamente tudo nos canais infantis, de desenhos atuais a enlatados, são uma afronta à inteligência da criança. Tá certo que crianças já não são seres dotados de muita inteligência (voltada para o bem, claro, pois crianças são os seres mais maléficos que já andaram sobre a Terra), mas isso já é apelação.



O mais triste é que, por piores que sejam esses programas, nenhuma criança reclama ou desliga a TV. Prova que seus cérebros já foram suficientemente lavados.

Quando eu era pequeno, eu odiava Barney, Teletubbies e afins, programas acéfalos demais pro meu gosto.

É realmente desanimador ligar a TV hoje em dia buscando um pouco de entretenimento descompromissado nesses canais de desenhos e não conseguir isso até as três da manhã, que é quando o Cartoon Network passa os geniais desenhos da Warner na Hora ACME. Isso sim é que são desenhos animados de verdade, que conseguem arrancar gargalhadas sem dizer ao menos uma palavra!

Que atire a primeira pedra quem não morria de rir com o Coyote e o Papa-Léguas, simplesmente o desenho mais genial já feito.

Sem falar das trilhas sonoras de desenhos como esse, Tom e Jerry, Pernalonga e afins, simplesmente fantásticas, eram parte importantíssima do desenho em si, e mesmo os desenhos sem falas não tinham a mesma magia sem essas músicas orquestradas incríveis ao fundo.

De qualquer forma, esse post é mais como um desabafo meu mesmo, um demonstrativo da minha frustração com a televisão atual. Talvez se as crianças de hoje em dia assistissem menos Hannah Montana e mais Papa-Léguas, teríamos uma juventude um pouco melhor.

Sim, pois esses desenhos deixam a gente mais esperto!

Eu nunca mais fui em direção a um túnel sem antes verificar se não era uma pintura na parede.

E o que a Hannah Montana te ensinou?



See ya!

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Top 10 - Os melhores jogos do Nintendo DS!



Fala pessoal! É, acabei atrasando as postagens de novo. Ultimamente ando bastante sem tempo, mas a partir de quinta feira, estarei de férias do trabalho, então é bem provável que as postagens do blog voltem a ter uma periodicidade.

De qualquer forma, pensei bastante em um tema para escrever. Como já faz um tempo que eu tenho vontade de fazer um "top 10" de alguma plataforma, então o mais difícil foi escolher a plataforma em si. Depois de muito pensar, decidi optar pelo Nintendo DS, pelo fato de o console ainda ser atual (por pouco tempo, mas ainda é), e por eu ter o meu há uns 5 anos. Sendo assim, posso afirmar que minha quilometragem com esse portátil é bem alta.

Sendo detentor de um DS desde 2005, posso dizer com certeza que já joguei alguns dos maiores títulos do portátil (pelo menos os mais difundidos), então creio que consiga fazer um bom ranking aqui.

Bom, chega de enrolação, vamos lá!

10- The Legend of Zelda: Phantom Hourglass



Como todos sabem, o maior atrativo do Nintendo DS é, sem dúvidas, a tela sensível ao toque. Porém, infelizmente, não são todos os títulos que fazem um bom uso dela. Sendo assim, como poderia deixar de incluir no ranking o jogo que é praticamente o pioneiro no bom uso da touch screen em um game do gênero?

Phantom Hourglass é excelente em vários aspectos. Possui um visual ótimo (para o padrão do DS, claro), uma trilha sonora fantástica e, o mais notório, uma jogabilidade completamente funcional. Admito que a princípio, me senti meio incomodado pela falta de controle pelos botões, mas nada que alguns minutos jogando não provassem que aquela era a melhor opção.

O jogo além disso conta com um sistema genial, daquele tipo que depois que você vê, fica pensando "por que não fizeram isso antes?", que é a possibilidade de anotar coisas no mapa. Encontrou um baú mas não consegue chegar lá? Precisa anotar a ordem em que deve puxar as alavancas? Ou simplesmente quer marcar o número de celular novo da sua mãe? Simples, aperte a seta para baixo e o mapa do jogo virá para a touch screen, e a partir daí você poderá desenhar o que bem entender nele.

É completamente viável dizer que esse Zelda mudou várias coisas tanto no gameplay da série quanto no próprio gameplay do DS em si. Isso se mostra verdade depois de tantos jogos que tentam seguir o mesmo estilo de jogabilidade da aventura de Link, como Dragonball Origins por exemplo, que tem um sistema de controle praticamente igual.

E é por essas e outras, que esse é um jogo praticamente obrigatório nesse ranking. Sem dúvidas, se você é uma das dez pessoas com um DS que nem ao menos experimentou esse game ainda, vale a pena dar uma conferida.



9- Animal Crossing: Wild World



Animal Crossing é sem dúvidas uma das melhores experiências multiplayer que o DS tem, pelo menos sem ser no estilo competitivo. O game te dá inúmeras possibilidades de coisas para se fazer, como colher frutas, vender, pescar, caçar insetos, procurar fósseis, desenhar quadros, desenhar roupas, desenhar chapéus, desenhar guarda-chuvas, enfim, desenhar muitas coisas, além de inúmeros modelitos disponíveis para venda no game. Além disso ainda é possível comprar vários tipos de móveis para decorar sua casa, expandí-la e, para os jogadores mais dedicados, até mesmo customizar a cidade toda. Veja como exemplo, essa aqui. Incrível, não? A pessoa que fez essa cidade, desenhou tudo isso.

É, realmente há muito o que se fazer em Animal Crossing. Mas o mais divertido do jogo é o multiplayer, e talvez esse seja seu maior ponto negativo que o impediu de alcançar uma posição melhor no meu ranking; se você não tem com quem jogar, o game se torna enjoativo rápido. Digo, qual a utilidade de fazer uma cidade tão bem trabalhada como aquela (e inúmeras outras até mais legais, basta dar uma procurada rápida no YouTube para conferir), se ninguém te visita? Uma hora, enche o saco ficar pegando maçãs nas árvores para vender e comprar roupas com o dinheiro.

Os NPCs não te manterão entretido por muito tempo.



8- Meccha! Taiko no Tatsujin DS: 7-tsu no Shima no Daibouken



Terminou de ler o título? Não? Ok, eu espero mais um pouco.

Pronto.

Apesar do nome complexo, na verdade Taiko 2 é um jogo bem simples. Uma boa definição para o título seria um "Tambor Hero", pois é basicamente sobre isso que o jogo trata, um Guitar Hero versão japonesa e com tambores.

Infelizmente, esse jogo não possúi uma versão americana. Mas isso não chega a ser completamente um problema, pois os menus são simples e bem intuitivos.

Porém, é imprescindível que você seja um grande admirador da música japonesa, seja J-Pop, J-Rock, temas de animes ou até músicas de games para ter um aproveitamento total do jogo.

Eu, como sou um grande fã de jogos musicais e também gosto bastante de músicas japonesas, não pude deixar de me dedicar bastante a esse game. E posso afirmar que é completamente viciante!

Bom, não tem muito o que explicar sobre esse jogo. É muito interessante, vale a pena conferir.

7- Chrono Trigger



Ok, acho que nem preciso comentar muito né?

Chrono Trigger é um dos melhores RPGs que já fizeram, e ter uma versão portátil do mesmo, com alguns poucos extras já vale a pena, certo?

Se você não jogou Chrono Trigger no Super Nintendo e nem o fez com o remake para o PlayStation, definitivamente não pode deixar de conferir essa terceira versão do clássico RPG. Além de possuir um visual ótimo, mesmo para os padrões atuais, uma trilha sonora fenomenal e um sistema de batalha interessante, e a ótima arte de Akira Toriyama, pai de pérolas como Dragonball, o jogo possui um enredo excelente, capaz de prender o jogador até o final.

Ah, e ainda possui diversos finais alternativos. Tá bom ou quer mais?

O jogo só não conseguiu uma posição melhor no ranking por ser um remake, e não ter muitas adições significativas em relação às versões passadas. Além disso, nunca cheguei a terminar o jogo de fato, mas pretendo um dia me redimir desse pecado.



6- The Legend of Zelda: Spirit Tracks



E eis aqui o motivo por Phantom Hourglass não conseguir uma posição melhor: Spirit Tracks conseguiu fazer tudo o que Phantom Houglass fez, mas melhor. Os gráficos estão um pouco mais polidos, a trilha sonora continua fenomenal e os comandos ainda são completamente funcionais, com novos itens que usam muito bem praticamente todas as funções do DS, até mesmo o microfone.

Sim, o microfone! Quantos jogos de DS usam esse opcional de forma competente?

Sendo assim, não tenho muito o que explicar aqui. Spirit Tracks mantém o mesmo estilo de Phantom Hourglass, mas por ter vindo algum tempo depois, conseguiu melhorar a fórmula do primeiro bastante.

Outro título indispensável.



5- Mario Kart DS



Sei que todos esperavam por esse jogo. E dá pra fazer um Top de qualquer console da Nintendo sem incluir algum título da franquia Mario Kart, em qualquer posição que seja?

Mario Kart DS trouxe adições muito bem-vindas à série, como o modo online. Mesmo ainda sendo mais divertido jogar com seus amigos via Wireless (rir da cara dos seus inimigos da Wi-Fi não é tão divertido quando zombar dos seus colegas depois de acertar um casco verde bem no traseiro deles), ainda assim é extremamente divertido jogar na rede com pessoas de todo o globo.

O jogo ainda possui um visual muito agradável, uma trilha sonora ótima (adoro a música da Delfino Square!) e uma jogabilidade muito bem executada.

Sério, tem algo melhor do que um jogo de corrida para reunir o pessoal com seus portáteis para uma pequena competição?



4. Jump Ultimate Stars



Tem sim! Um jogo de luta!

Jump Ultimate Stars é um "Smash Bros." com personagens de anime. E não são apenas quatro ou cinco personagens, são mais de 300!

Sim, mais de 300!

Imagine quatro jogadores com mais de 300 personagens de seus animes preferidos para escolher trocando sopapos num ringue e pronto, você tem Jump Ultimate Stars, presença em 10 a cada 10 flashcards, principalmente em eventos de anime.

Infelizmente, o jogo não possui uma versão ocidental, fazendo com que seja necessário recorrer a ROMs com patchs em inglês do jogo para que entendamos tudo no game, pois existem muitas coisas em que é necessário ler, como efeitos de personagens Support ou habilidades especiais de lutadores.

De qualquer forma, Jump é um jogo divertidíssimo de jogar com os amigos, e até que supri bem a falta de um Super Smash Bros. no portátil.

Não que eu reclamaria caso houvesse um. Diabos Nintendo, faça logo um Smash para 3DS!




3. New Super Mario Bros.



E eis aqui um dos maiores clássicos do Nintendo DS, que ainda vende como água até hoje, mesmo já tendo sido lançado a longíquos quatro anos.

Se você tem um DS e ainda não jogou este game... bem, o que você anda fumando?

Como todos sabem, Mario é sempre um clássico, principalmente em side-scrolling, coisa que não aparece desde Super Mario World. Então, como deixar de jogar um game tão saudosista como esse? Sério, é impossível não jogar este título e sentir uma imensa nostalgia.

Sendo assim, você pode esperar muitas músicas que não sairão da sua cabeça, vários mundos, e longas sessões de pisoteamento de Goombas e Koopas.

E pode esperar ainda gráficos muito belos no portátil, uma jogabilidade clássica e um level design primoroso, que não chega a ser difícil e nem ser uma afronta à inteligência do jogador.

Enfim, tudo nesse jogo é ótimo. Esse sim é completamente indispensável na coleção de qualquer um, sem dúvidas.



2- Pokémon HeartGold/SoulSilver



Claro, não pode faltar Pokémon nessa lista.

Ainda mais se tratando de remakes dos melhores jogos da franquia.

Sem dúvidas, HeartGold e SoulSilver são as versões definitivas de Pokémon, pelo menos até agora. Mesmo sendo um remake, o jogo traz uma lufada de ar fresco à série.

Sinceramente, depois de ver as aberrações de Diamond, Pearl e Platinum, ver os velhos rostinhos conhecidos de Gold & Silver é realmente confortante, e nos faz questionar o porque de terem feito isso com a franquia. Sério Nintendo, por quê??

Enfim, Heart & Soul apresentam gáficos ótimos, com alguns cenários realmente muito bonitos, efeitos legais e, pela primeira vez, alguns pequenos clipes totalmente em 3D.

Sério, a primeira vez que você vir a Lugia saindo da cachoeira nas Whirl Island, com certeza irá soltar um "ORRA" em alto e bom tom.

Ou algo assim.

As melhores versões da série com as mecânicas atuais da franquia, ainda mais melhorias e poder deixar um pokémon te seguindo são motivos de sobra para eleger esse como o melhor jogo Pokémon até o momento, e, ouso dizer, os melhores por muito tempo.

Ah, e não vamos nos esquecer do PokéWalker, outra adição desses jogos, que permite que você transfira um dos seus pokémon para o aparelho e saia andando com ele por aí.

É, uma mistura de pedômetro com bichinho virtual. Eles tem mais o que inventar?



E o melhor jogo de DS é...

The World Ends With You



Ok, chegamos à primeira posição, e ela não é ocupada por Mario, Zelda ou Pokémon. Antes que você venha esmagar meu crânio com o martelo do seu pai, deixe-me tentar explicar o motivo de eu considerar The World Ends With You como a maior pérola videogamística que o DS possui.

Primeiramente, o enredo. Esqueça os clichês de RPGs como cavaleiros, princesas, corporações malígnas ou até mesmo espadas e armas do tipo.

Este RPG se passa em dias atuais, e começa no meio de um cruzamento com um número de transeuntes que faz São Paulo parecer com o deserto do Atacama. Seu personagem não tem nenhuma armadura, espada, escudo ou coisa do tipo. E pode se esquecer da princesa, pois aqui não há nenhuma.

Ao invés disso, temos adolescentes com problemas aparentemente normais, que se encontram no meio de uma espécie de jogo organizado por Shinigamis, nada mais do que deuses da morte. E, no meio de toda essa confusão, você deve assumir o papel de um garoto que não se lembra de nada, e ainda evita o contato com outros seres humanos ao máximo. Mesmo assim, deve confiar em uma garota que simplesmente apareceu do nada, e não parece saber muito mais do que você sobre o que está acontecendo.

A transformação dos personagens ao longo da história é incrível, e o modo que o jogo faz para ir te explicando melhor toda a bagunça em que você se encontra é bem fluída. Em outras palavras, o enredo é simplesmente perfeito. Envolvente ao máximo, assim como Chrono Trigger, é capaz de prender o jogador até o último segundo.

Sério, a história é tão boa que você nem vai se importar com os diálogos gigantes que o jogo tem, que nem de longe são monótonos.

É verdade que leva um tempo para se acostumar com o sistema de batalha. Controlar dois personagens ao mesmo tempo, um na touch screen e outro na tela de cima com os botões é bem difícil, mas nada que algumas batalhas não ajudem a se acostumar. E se mesmo assim você ainda não conseguir, esqueça o personagem da tela de cima; o computador toma conta dele por você.

E então, depois que você se acostuma a jogar com a dupla, a jogabilidade se torna perfeita e completamente fluída. Batalhas contra chefes são realmente divertidas e exigem uma boa demanda de estratégia.

É um pouco difícil falar de The World Ends With You e explicar por quê esse jogo é tão genial para alguém que nunca jogou, mas o que posso dizer é, teste, vale a pena. Pode até ser que você não venha a considerar o game como o melhor do Nintendo DS, mas é inegável que é um ótimo título.



Títulos que quase entraram aqui!

Pokémon Platinum




Platinum é sem dúvidas um bom título da franquia, mas... Com HeartGold e SoulSilver, não restam muitos motivos para pegar essa versão. A aventura de Johto é muito superior em vários sentidos.

Chibi-Robo: Park Patrol



As aventuras do pequenino Chibi-Robo para reflorestar um imenso parque que não tem mais vida é bem divertida e visualmente agradável, porém enjoa rápido. Digamos que se fosse um Top 20, com certeza esse jogo estaria listado.

Nintendogs



Este jogo é, sem dúvidas, o melhor jeito de demonstrar todas as capacidades únicas do Nintendo DS. Tem gráficos realmente excelentes, utiliza a touch screen perfeitamente e ainda faz um ótimo uso do microfone do portátil.

Quer que sua mãe te compre um DS? Mostre Nintendogs a ela. Por pouco não figurou na lista, ficando com a 11ª posição.

MegaMan Battle Network 5 - Double Team DS



Pra ser sincero, esse é um dos meus jogos preferidos do portátil. Só não entrou pro ranking pois eu seria linxado se o fizesse. Aparentemente, é um pecado ser fã de um MegaMan não-plataforma, e eu e as outras cinco pessoas no mundo que gostam desse estilo precisam manter isso em segredo para poder prosseguir com suas vidas sem ameaças de morte constantes.

Scribblenauts



Provavelmente você ouviu falar de Scribblenauts, uma das propostas mais inovadoras da atualidade. A ideia do jogo é muito interessante; você deve pegar uma estrela ou cumprir uma missão, e para isso, deve usar qualquer objeto que sua mente conseguir imaginar.

Ah, e a opção de jogar em português do Brasil só adiciona um brilho extra ao game.

O único motivo que fez eu não listá-lo aqui e nem me alongar mais jogando-o é a jogabilidade do título; os comandos executados pela tela sensível ao toque são realmente sofríveis e muito imprecisos.

A continuação deve ser lançada em breve, e com suporte ao direcional do DS. Aí sim, quem sabe, apareça em outro top 10.

Drawn to Life



Este não é um dos melhores jogos do portátil nem de longe, mas assim como Scribblenauts, se destaca pela originalidade. Aqui, você desenha seu próprio personagem, da maneira que desejar, e depois o controla por diversos níveis ao longo do game, em que é preciso desenhar também plataformas e armas para seu personagem.

Porém, tirando esse poder de criação, o jogo não é muito interessante. Curiosamente, Drawn to Life e Scribblenauts são da mesma empresa.

Final Fantasy III



Para falar a verdade, não gosto da franquia Final Fantasy. Mas o remake do terceiro episódio da série para o portátil sem dúvidas chamou minha atenção.

O sistema de jobs é muito interessante, poder trocar a profissão do seu personagem a qualquer momento e, além disso, alterar a aparência dele junto com a profissão são características muito legais.

Some isso ao visual muito bem feito, a trilha sonora bem executada e a jogabilidade prática e você tem o 12º melhor jogo do portátil.

Dessa vez foi quase, fantasia final. Quem sabe da próxima?

Bom pessoal, é isso.

Esses são meus jogos preferidos do Nintendo DS, o pequeno notável da Big N. Concorda, discorda, tem alguma adição ou um top 10 próprio? Comente! Quero saber sua opinião!

See ya!

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Eu detesto a Copa do Mundo, e vou explicar o porquê‏

Bem, depois desse título auto-explicativo, creio que não há muito o que se alongar aqui. Tentarei ser breve.

Como disse em meu post anterior, realmente não queria fazer uma postagem sobre a Copa do Mundo. Porém, como eu estava muito afim de escrever outro texto ainda essa semana, e fiquei realmente frustrado com a Copa no dia 15, decidi fazer um breve textinho sobre o assunto.

Não queria escrever sobre o mundial por dois motivos. Primeiramente, porque futebol é um tema delicado, assim como religião e política, e tenho consciência que não possuo uma base instalada de leitores muito grande para me dar ao luxo de criticar algo cuja opinião pública é praticamente uma unanimidade nacional. Segundo, nesta época, todos estão falando sobre isso, e eu simplesmente não queria parecer clichê.

Enfim, vamos lá.

Primeiramente, um dos principais motivos que me fazem detestar a Copa (não digo odiar, pois "odiar" é uma palavra muito forte) é o falso nacionalismo que ela faz brotar em toda a população brasileira. Como vocês já devem ter ouvido ou lido sobre isso em algum outro canto da internet, não há muito o que explicar aqui; basta chegar a época do mundial que toda a nação instantaneamente se une, pinta as ruas com as cores da bandeira, sai assoprando cornetas (QUE FAZEM BARULHOS INFERNAIS, MALDITO SEJA O INFELIZ QUE INVENTOU ESSA VUVUZELA OU SEJA LÁ COMO SE CHAME, ESPERO QUE ELE QUEIME NO INFERNO), soltando fogos, apoiando a seleção brasileira e dizendo aos quatro ventos o quão patriota eles são.

Muito bonito, não? Na verdade, nem tanto assim.

Sinceramente, acho essas atitudes muito frustrantes, e porque não, tristes. Sim, tristes, pois um povo que só sabe se unir e proclama patriotismo de quatro em quatro anos, por causa de um campeonato de um esporte (qualquer que seja), é no mínimo triste. E pior; a Copa acontece, coincidentemente (ou não tão coincidentemente assim), no mesmo ano das eleições à presidência da república.

Não é preciso dizer que, caso a seleção brasileira seja campeã da Copa do Mundo, essa festa só acabará no ano que vem, e o povo não vai conseguir pensar em mais nada além de futebol até lá. Isso significa que a já difícil tarefa de eleger um novo presidente seja feita "de qualquer jeito", fazendo com que o país novamente perca uma oportunidade de crescimento e continue no mesmo buraco que está (buraco esse que é constantemente atacado pelas mesmas pessoas que não estão dando a mínima para as eleições neste momento de "festa").

Voltando a falar do falso patriotismo, é muito fustrante presenciar pessoas dizendo que amam o país, quando nos três anos anteriores (e consequentemente nos próximos três) não fazem mais do que esculachar a pátria da hora que acordam até a hora que vão dormir. Será que aqueles onze homens em campo realmente são pessoas tão importantes assim, para fazê-lo esquecer de todos os inúmeros problemas que o seu país tem? Não se esqueça que de todos os convocados pelo sétimo anão da Branca de Neve, apenas três são jogadores que atualmente jogam no Brasil (sendo um deles apenas temporário). Será que eles são mesmo dignos de tal esforço patriota?

Sem contar que na televisão, principalmente nos telejornais, não se fala de mais nada a não ser o evento esportivo. É como se não acontecessem mais tragédias, os políticos não roubassem mais, e todo e qualquer outro evento não seja merecedor de ser noticiado. Absolutamente nada mais importa, além o futebol.

Acho importante dizer que em momento algum pretendo menosprezar o futebol. Não gosto do esporte, é verdade, mas não tenho uma antipatia maior por ele do que a que sinto pelo Basquete, Golfe, Baseball, Tênis ou qualquer outro esporte. Simplesmente não gosto pois não se encaixam no meu perfil de lazer, porém não tenho nenhum ódio ferrenho por nenhum dos esportes citados.

Agora, é impossível negar que todas as empresas dispensarem os funcionários nos dias de jogos do Brasil é uma palhaçada (na melhor das classificações). Em dia de jogo, as pessoas tem que correr para resolver todos os seus problemas no mínimo três horas antes do início da partida, pois caso contrário, se depararão com portas fechadas em qualquer estabelecimento comercial.

Isso inclui supermercados, farmácias, bancos, e em alguns casos até hospitais.

Simplesmente o país para para assistir uma partida de futebol.

Agora pergunto, existe algum outro país lá fora que faça isso nos dias dos jogos de suas seleções? Sério, eu nunca ouvi falar de nenhum, e sinceramente não tenho a menor vontade de pesquisar o assunto, mas se alguém souber, me informe.

Esse tipo de atitude contribui totalmente para a má imagem que o Brasil tem lá fora, de que aqui somos todos seres descerebrados que não fazem mais nada além de sambar, jogar futebol e prostituirmos mulheres no carnaval.

Sinceramente, eu não vejo outro motivo para aceitar uma situação dessas por causa de um mero jogo de futebol além de uma total falta de responsabilidade e respeito com o resto da nação, pois assim como nem todos gostam da cor vermelha, nem todos gostam de futebol (mesmo que sejam só três pessoas no Brasil, contando comigo). E essas pessoas muitas vezes tem várias coisas para fazer nesses dias, e não estão nem um pouco afim de deixá-las de lado simplesmente porque tem um jogo se passando nesse momento na África do Sul e todas as atenções do país estão voltadas para lá.

E as pessoas que concordam com isso, a meu ver, estão simplesmente pensando "UHUUL, NÃO VOU TER QUE TRABALHAR, VOU FICAR EM CASA DE BOA ASSISTINDO O FUTEBOL E JOGANDO TIBIA E AINDA RECEBER POR ISSO!!"

Nada contra ficar em casa de boa assistindo o futebol ou jogando Tibia, mas fazer isso durante o horário de serviço já é um pouco demais, uma irresponsabilidade se me perguntar.

Bom, como eu sempre digo, eu respeito a opinião e as opções de todo mundo, contanto que estejam felizes assim. Mas exijo um respeito mútuo, pois essa é a minha opinião, e não estou querendo impô-la a ninguém. Simplesmente a estou expressando aqui, e espero sinceramente fazer pelo menos alguém repensar a respeito desse tema, já seria uma atitude digna da minha gratidão e me deixaria muito satisfeito.

Porém, como sei que isso é algo difícil, me contento em receber via comentário as opiniões de vocês, caros leitores, sobre esse tema, mesmo que sejam completamente diferentes da minha.

Antes de encerrar, vou reforçar a ideia e dizer para todos que, por favor, estejam conscientes na hora de escolher quem será o próximo governante do país. Lembrem-se de que nós pagamos impostos absurdos para um governo que dificulta nosso acesso a praticamente tudo, cobrando impostos absurdos em cima de qualquer coisa que venha de fora, seja um filme, um disco, um game ou um computador. Vamos nos esforçar para fazer essa situação do nosso país mudar, pois do jeito que está, apenas continuaremos no mesmo "buraco" eternamente. Poupem um pouco dessa energia que é tão abundante na época da Copa do Mundo para a época das eleições, e para qualquer outra época que tenhamos a oportunidade de melhorar efetivamente nossa nação.

Nossa, falei bonito agora, né?

Enfim, o que me fez ter tanta vontade de escrever sobre isso foi a frustração que o jogo do dia 15 me deu. Como alguns devem saber, dia 15 foi o início da E3, e a conferência da Nintendo foi bem na hora do jogo. Nem preciso dizer que não consegui assistir, certo? Essas cornetas (NOVAMENTE, MALDITO SEJA O INFELIZ QUE CRIOU ISSO, ESPERO QUE O PAI DO ANO O PUNA DE UMA MANEIRA DIGNA DE SEU PECADO TÃO GRAVE) faziam um barulho simplesmente irritante, e não pude ter a concentração necessária para assistir e traduzir o evento ao vivo. Sim, eu sei, é um motivo bobo.

De qualquer forma, falei. Pronto.

See ya!

sábado, 29 de maio de 2010

Afinal de contas, qual o melhor console da nova geração?



Calma, calma. Todos vocês que me conhecem, seja na internet ou fora dela, provavelmente sabem qual a minha opinião sobre esse assunto. Mesmo assim, peço encarecidamente que mantenham-se firmes aí em suas cadeiras e leiam o artigo até o final.

Prometo tentar não decepcionar.

Como todos sabem, atualmente passamos pela 7ª geração de consoles. Ouso dizer que, desde a quarta geração, não temos um embate tão épico entre empresas, em que o único beneficiado é o jogador (antes de tudo, devo dizer que estou desconsiderando o Zeebo neste texto. Os motivos são óbvios), e já explico o porquê.

Tendo sido iniciada no ano de 2005, com o XBOX360, seguido pelo Nintendo Wii e o PlayStation 3 em 2006, essa geração conseguiu trazer de volta uma competição entre os consoles principais, em que os títulos exclusivos eram determinantes na escolha entre um console como predileto, justamente como era na época Nintendo VS. SEGA com o SNES e o Mega Drive.

Acho importante esclarecer os motivos de eu pensar que essa competição não ocorreu nas gerações anteriores, e para isso, vamos a uma pequena lição de história:

Em primeiro lugar, a quinta geração foi levada principalmente pelo PlayStation, o Nintendo 64 e o Sega Saturn. O PlayStation saiu como vencedor inabalável, e fez com que a Nintendo saísse da liderança do mercado com o rabo entre as pernas (é meus amigos, duvido que vocês um dia pensaram que leriam uma expressão como essa em um artigo meu). Aqui, os títulos exclusivos não foram o suficiente para salvar o Nintendo 64, que apesar de ter em sua biblioteca alguns dos jogos que são considerados como os melhores jogos da história, como Ocarina of Time, Super Mario 64, Goldeneye 007 e Perfect Dark, não conseguiu superar a Sony por diversos motivos. A estreante Sony conseguiu dar uma surra nas veteranas Nintendo e SEGA, algo que, até alguns anos antes, parecia ser impossível.



Mesmo essa tendo sido uma ótima fase para os games (e, principalmente, para os gamers), não acho que aí houve um "grande embate" entre as empresas. A Nintendo e a SEGA simplesmente se focaram em tentar alavancar as vendas de seus consoles com jogos bons, enquanto a Sony aproveitava sua posição confortável no topo do ranking. 90% dos jogos lançados eram exclusivos do PlayStation, enquanto a Nintendo se virava com suas franquias originais.

Para falar a verdade, não me recordo muito da posição da SEGA nessa competição, pois não tive nenhum amigo com um Sega Saturn, e acho que isso basta para tirarmos uma conclusão.

Enfim, levando em conta diversos fatores, o PlayStation se tornou líder absoluto do mercado, consequentemente levou mais da metade das third-parties com ele e as outras empresas ficaram chupando o dedo.

Não sei quanto a vocês, mas eu não considero isso uma "batalha dos consoles". Não houveram ataques diretos de uma empresa a outra, como na geração anterior, e creio que a adição de uma terceira empresa no mercado só contribuiu para o fim da guerra SEGA x Nintendo.

Bom, e quanto à sexta geração, acho que dispensa comentários. Quantas pessoas vocês conhecem que possuam um GameCube?

E um XBOX?

Foi o que eu pensei.

Por melhor que fosse, o Dreamcast levou a SEGA a se retirar do ramo de consoles, e isso por si só já dispensa meus comentários.



De qualquer forma, parece que agora as coisas mudaram, pelo menos um pouco. Digo, o Wii é líder disparado no mercado, e vende mais do que o dobro do segundo lugar por ano. Mesmo assim, o Wii é uma plataforma completamente diferente dos concorrentes, e é isso que previne que todas as third-parties se concentrem exclusivamente nele, como aconteceu no PlayStation e no PlayStation 2.

Sabendo disso, é importante levarmos muita coisa em consideração na hora de escolher qual console comprar. Cada pessoa tem uma plataforma preferida e, sejamos justos, todas tem seus méritos. Sim, todas.

Enquanto o Wii prima pela inovação, apresentando uma maneira diferente de jogar, conta com títulos excepcionais (vindos principalmente da própria Nintendo), além de uma biblioteca de jogos literalmente gigantesca que é capaz de agradar até o mais exigente jogador, o PlayStation 3 se destaca por ser um verdadeiro aparelho multimídia de alta tecnologia, com diversas funções e de quebra ainda serve como vídeo game, enquanto o XBOX conta com o melhor serviço para se jogar na rede e a inescrupulosa política da Microsoft de comprar outras empresas simplesmente para eliminar a concorrência ou criar exclusividades.

Sendo assim, temos três consoles com propostas distintas, e cada um se destaca por aspectos diferentes.

No início do texto, eu mencionei o embate entre SEGA e Nintendo que ocorreu na quarta geração. Na humilde opinião deste que vos escreve, nesta geração temos algo bem parecido com isso, porém protagonizado pela Sony e a Microsoft. Digo, a Big N já garantiu seu lugar ao sol como líder absoluta no mercado, e essa é uma posição praticamente inabalável. Resta então as duas outras empresas verem quem fica com o segundo lugar.

Mas como sabemos que vendas não são exatamente sinônimos de qualidade, ainda fica a polêmica pergunta no ar: qual é o melhor console da nova geração?

Antes, vamos analisar os pontos positivos e negativos dos três concorrentes.

O concorrente da Nintendo, o Wii:



Comecemos pela Nintendo então. Sem dúvidas, as maiores vantagens do console são os títulos first-party, ou seja, os jogos desenvolvidos pela própria Nintendo. É como se diz, ninguém sabe como usar tão bem um produto quanto seus próprios criadores, e é exatamente isso o que acontece aqui. A Nintendo consegue literalmente tirar leite de pedra com sua plataforma, oferecendo aos jogadores obras-primas sem comparação. Desde o seu lançamento, o Wii já foi presenteado com várias pérolas vindas da própria Nintendo, como Super Smash Bros. Brawl, Super Mario Galaxy (e, recentemente, Super Mario Galaxy 2), New Super Mario Bros. Wii, The Legendo f Zelda: Twilight Princess, Metroid Prime 3: Corruption, Meroid Prime Trilogy, Mario Kart Wii, entre diversos outros títulos de suas principais franquias. Além disso, o Wii é uma plataforma relativamente fácil e barata de programar, e isso possibilita o ingresso de várias empresas no ramo dos games, que muitas vezes acarreta em jogos bons que normalmente não poderiam ser produzidos para outros consoles, principalmente por meio do WiiWare.

E já que toquei neste assunto, vamos falar um pouco de outro trunfo do Wii. Na verdade, dois trunfos. O Wii conta com dois sistemas de distribuição de jogos online, o WiiWare e o Virtual Console. O primeiro conta com títulos exclusivos do Wii, que por serem pequenos demais ou possuírem baixa verba (ou os dois), muitas vezes não compensam o lançamento em mídia física. Este sistema já conta com títulos fantásticos, que provavelmente nunca veriam a luz do dia por maneiras tradicionais. O segundo nada mais é do que um emulador de games antigos, que possui uma biblioteca que vai desde o NES ao Nintendo 64, passando pelo SNES, Mega Drive, TurboGrafx 16, Master System, Neo Geo e MSX. Sem dúvidas, uma coletânea de jogos para ninguém botar defeito.

E por fim, mas definitivamente não menos importante, a jogabilidade. A maior proposta do Wii é, sem dúvidas, sua jogabilidade inovadora. Apresentando uma maneira completamente nova de jogar, o console de mesa da Nintendo cativou milhões de pessoas ao redor do mundo, diferenciando-se ao máximo dos concorrentes e arrebatando novos tipos de consumidores para o mercado de consoles, que normalmente não se interessariam por um video game comum. Porém, a jogabilidade é uma faca de dois gumes. Enquanto permanece como o maior atrativo para novos jogadores, muitas vezes é ela quem distancia os gamers de longa data da plataforma, pois nem todos os jogos funcionam bem com o novo esquema de controles da Nintendo. Some isso com o fácil acesso à produção de games para o console e pronto, você tem toneladas de lixo entrando no mercado todos os dias. Muitas vezes, as empresas tem ideias muito criativas para o uso dos controles por movimento, mas na maioria das vezes, essa função é má-executada, resultando numa jogabilidade que se resume a chacoalhar os controles desenfreadamente.

Isso manchou muito a imagem do console, que acabou criando fama de video game infantil, feminino e sem jogos "hardcore", o que não é verdade nem de longe.

E, finalmente, o maior problema do console, os gráficos. O Wii possui um nível visual muito inferior ao dos competidores, que contam com recursos de alta definição. Porém, os jogos do Wii (quando bem produzidos, que fique claro) nem de longe podem ser considerados feios. Pelo amor de Thor, estamos falando de uma plataforma com mais de o dobro de potência da geração passada! Se duvida, procure vídeos e imagens de Super Smash Bros. Brawl (lançado em 2007), Monster Hunter Tri (2009) ou Super Mario Galaxy 2 (2010) e me diga se são jogos feios. Mesmo assim, ainda é muito inferior ao visual apresentado pela concorrência, e isso pode ser considerado o maior ponto fraco do console.

Outro ponto negativo (para mim e vários outros jogadores, pelo menos) é a ausência de um sistema de Achievements, como nos consoles HD, mas como falarei mais desse sistema nos outros tópicos, serei breve aqui.

Em contrapartida, a plataforma conta com um opcional aparente bobo mas que é bem legal, que é um sistema que computa quantas horas você passou jogando cada jogo por dia, e ainda te diz quanto tempo ficou jogando no total. É algo bem simples, mas definitivamente é legal ver quanto tempo você perdeu jogando cada game da sua coleção no fim de uma semana.

No geral, vale a pena?
Sim, vale. O Wii é uma ótima plataforma, tem ótimos jogos, uma imensa variedade de conteúdo além de modos bem interessantes e diferentes de se jogar.

O concorrente da Microsoft, o XBOX360:



O sucessor do XBOX foi o primeiro a dar as caras na nova geração, com um ano de antecedência. Isso sem dúvidas deu uma boa adiantada na popularidade do console, e garantiu à Microsoft um espaço garantido no mercado.

A seu favor, a caixa verde conta com um poder de processamento incrível. Capaz de gerar gráficos insanos, o X360 utiliza o visual como um dos seus maiores atrativos. Somando isso ao ótimo desempenho do console para se jogar em rede, é possível termos experiências ótimas com a jogatina coletiva através do globo. Além disso, é possível transferir seus jogos para o HD do console, para rodá-los diretamente na memória, agilizando muito os cansativos loadings.

Além disso, o console possui um controle bem confortável, com uma boa disposição de botões, analógicos confortáveis e gatilhos inferiores bem práticos. O controller peca apenas pelo "direcional digital", que é realmente muito ruim e não responde nada bem aos comandos. Fora isso, o controle lembra bastante o do Dreamcast (na disposição e nomenclatura dos botões).

E, finalmente, os jogos exclusivos. Os adeptos da caixa cor de limão podem contar com centenas de exclusividades bem bacanas, várias delas produzidas pela própria Microsoft. Entre os títulos de destaque, temos os famosos Halo, Mass Effect (1 e 2), Alan Wake, Left 4 Dead (novamente, 1 e 2), Forza 3, Fable II, Gears of War, entre outros. A Microsoft também adquiriu posse de algumas outras empresas, sendo o caso mais notável a Rare, responsável por pérolas videogamísticas como Donkey Kong Country, Conker's Bad Fur Day, Perfect Dark, Goldeneye 007, entre outros. Mas, atualmente, a Rare não está fazendo nada de útil, então não dá pra saber se isso é um ponto positivo ou negativo. Além disso, muitas vezes a Microsoft paga pela exclusividade de alguns jogos desenvolvidos por alguma third-party, nem que seja temporariamente.

Acho importante notar que, apesar de algumas das exclusividades citadas terem versões para PCs, considero-as exclusivas entre os consoles. Exclusividade nos consoles quer dizer que o jogo não possui versões para outras plataformas, e o PC é algo um pouco diferente.

Bom, quem ganha são os donos dos caixotes alviverdes.

Assim como o WiiWare, o X360 também conta com um sistema de jogos via download, o XBOX Live Arcade. Não vou me alongar muito aqui, pois o intuito do sistema é basicamente o mesmo.

Como ponto negativo, eu considero a pouca variedade de títulos. Sim, pois apesar do XBOX receber grandes quantidades de jogos por mês, o estilo desses jogos é pouco variado. A maioria se resume a jogos de tiro (não sei ao certo o motivo, mas alguns consideram o X360 o melhor console para jogos de tiro. Eu discordo completamente), ou alguma outra coisa que use gráficos em alta definição.

É, não é tudo que pode ser considerado bom apenas por ter gráficos realistas.

Não me entendam mal. Gráficos são parte importante de um jogo, mas não são vitais. Por exemplo, na lista de aspectos principais de um jogo, a jogabilidade, enredo, diversão e etc. contam muito mais do que o visual. Por sorte, o caixote da Microsoft conta com muitos títulos bons, principalmente para os fãs de games de guerra, tiro e uma ação mais voltada para a violência. Claro, existem jogos de vários gêneros no 360, mas não em quantidade tão grande quanto no Wii, por exemplo.

O XBOX360 também conta com um sistema de perfis bem legal, que permite que cada jogador crie um perfil diferente no video game, com direito a avatares e tudo. Esses perfis são muito importantes, pois estão diretamente ligados aos seus save files, sua pontuação e seus achievements. A navegação dos menus é bem simples e intuitiva, apesar de conter várias opções que na maioria dos casos são pouco utilizadas.

Além disso, um dos pontos mais fortes do console, a internet, é um mecanismo pago. Para se jogar online no XBOX360, é necessário comprar cartões da XBOX Live, que te garantem acesso temporário à jogatina online. Apesar de não ser um preço muito alto fora do Brasil, em terras tupiniquins estes cartões acabam tendo um preço abusivo, o que corta a possibilidade de se jogar em rede de grande parte dos brasileiros.

Isso me faz lembrar outra característica do console, que eu vou deixar para vocês decidirem se é um ponto positivo ou negativo. A Microsoft desenvolveu um sistema capaz de banir todo e qualquer jogador que acesse à internet com um game pirateado, mesmo que não esteja jogando no momento. Ah, e quanto a pirataria, também deixarei a critério de vocês decidir se é um ponto positivo ou negativo do console.

No geral, vale a pena?
Sim, vale. Apesar de não apresentar propostas inovadoras como o Wii, o XBOX360 ainda é uma ótima plataforma, principalmente se você for fã dos estilos de jogos que eu citei, pois vai encontrá-los de balde.

E por fim, mas não menos importante...

O concorrente da Sony, o PlayStation 3:



Por fim, chegamos ao console que, sem dúvidas, era o mais hypado de toda a geração. E não é para menos, porque, depois de se manter numa liderança isolada por duas gerações e até mesmo ter uma parcela de culpa pela saída de uma das grandes veteranas do mercado, qual seria a próxima cartada da Sony?

Assim como o X360, o PS3 conta com um poderio gráfico gigantesco, segundo alguns até mesmo maior do que a capacidade da caixa verde. Aliás, muitos dos aspectos positivos são compartilhados entre o PS3 e o X360.

Mas, obviamente, o PlayStation 3 se sobressai em alguns aspectos, ao mesmo tempo em que é ofuscado em outros.

De qualquer forma, comecemos. Uma das características mais notáveis do PS3 é, sem dúvidas, sua mídia. Diferente da concorrência, a Sony decidiu apostar no Blu-Ray para sua nova plataforma, e isso foi uma decisão muito feliz. Com uma capacidade de armazenamento de, em média, 25GB, o Blu-Ray é infinitamente superior aos DVDs e DVDs Dual Layer utilizados pelo Wii e o X360, respectivamente.

E como se não bastasse, alguns jogos ainda tem a audácia de ir além e utilizar Blu-Rays Dual Layers, como Metal Gear Solid 4. Isso significa nada mais nada menos do que 50GBs de armazenamento para um game! Muito mais do que os 4.7GB do DVD e os aproximadamente 9 do DVD DL. Uau!

Bom, as exclusividades do PS3 não são muitas, mas são de qualidade inegável. Títulos como o já citado Metal Gear Solid 4, Little Big Planet, inFamous, o vencedor do prêmio GOTY do ano passado Uncharted 2 (e, obviamente, seu predecessor)... Será que me esqueci de algum?

Hum... acho que não.

Tá, tá, pode guardar essa carabina, já vou falar de God of War III!!!

Enfim, o PlayStation 3 é o detentor exclusivo do título mais hypado dessa geração (e provavelmente o mais hypado que eu já vi na minha vida), GoW3. O jogo que traz o desfecho da trilogia de Kratos está sendo prometido desde antes do lançamento do console em meados de 2006, mas só deu as caras recentemente. E, segundo os jogadores, atendeu muito bem as expectativas, obrigado.

Bom, o PS3 pode não ter um mar de exclusividades como o X360, mas os poucos jogos sonystas fazem por merecer.

Ah, a Sony também faz seus próprios games. Mas salvo algumas poucas excessões, quem se importa?

O PS3 também conta com um sistema de downloads de jogos exclusivos, exatamente como o WiiWare e a XBOX Live Arcade, e se chama PlayStation Network, ou PSN para os íntimos. De qualquer forma, a PSN é basicamente a mesma coisa das anteriores. Apesar disso, ainda considero os três sistemas como pontos positivos dos consoles pois cada um conta com títulos diferentes. Além disso, é possível baixar diversas demos por meio da PSN, e isso é muito bom, pois permite que você de uma olhada um pouco melhor em algum game antes de decidir se ele vale o investimento do seu rico dinheirinho.

E falando em internet, é claro que o PlayStation 3 também tem a capacidade de jogar online. Porém, diferente do XBOX e igual ao Wii, esse sistema é gratuito.

Se é competente, isso é outra história. Alguns jogos funcionam muito bem durante as partidas de rede, enquanto outros são simplesmente injogáveis. Sendo assim, podemos considerar a jogatina online do PS3 uma faca de dois gumes. Enquanto funciona bem para alguns jogos, parece que deveria ter sido cortada de outros títulos.

O PlayStation 3 também conta com um sistema de Achievements. Como disse antes, o XBOX e o PlayStation possuem esse sistema, enquanto o Wii não. Esta é, sem dúvidas, uma enorme perda para o console da Nintendo.

Caso você não conheça, vou explicar brevemente do que se trata esse sistema. Bom, os achievements (ou Trophies) são pequenas conquistas que o jogador realiza enquanto joga algum game, que acarretam pontos, que por sua vez são computados para um total no seu perfil e ficam disponíveis para todo mundo ver. Novamente, é uma pena para o console da Nintendo ele não possuir um sistema assim. Os Achievements (ou Trophies, no caso do PS3) são bem interessantes, e dão uma motivação a mais para os jogadores continuarem desfrutando do game mesmo após terem finalizado, apenas para desbloquear todas as conquistas.

Semelhante ao XBOX, o PS3 permite que você crie vários perfis diferentes na memória do video game. Porém, diferentemente da caixa verde, aqui não é possível criar avatares nem nada do tipo.

A navegação pelos menus do PS3 também é um pouco confusa e não aparenta ser muito prática, mas provavelmente é só questão de acostumar-se.

Quanto ao controle, ele permanece praticamente igual ao do PS2. A diferença fica por conta dele ser sem fio (utiliza uma bateria, que é uma ótima vantagem quando comparado às pilhas do Wii e do XBOX360), não possuir mais o botão para desligar o analógico (inútil), um botão que acessa o menu do PS3 e alterações nos botões R2 e L2. Ao meu ver, essas alterações nos gatilhos traseiros foram completamente desnecessárias e negativas, pois tornaram o acesso aos botões péssimos, fazendo que você aperte sem querer com bastante frequência. Além disso, o controle conta com um humilde sensor de movimentos, capaz de distinguir movimentos simples do joystick, como esquerda e direita. Porém, infelizmente, esse mecanismo é extremamente precário, e são raríssimos os jogos que fazem um uso competente disso.

A biblioteca do console conta com uma variedade de gêneros um pouco maior do que a do XBOX360, mas ainda assim é formada principalmente por jogos de ação/tiro, em que a violência predomina.

Porém, como o PS3 faz um sucesso bem considerável no Japão (coisa que o XBOX não faz), o console tem uma quantidade de jogos do estilo RPG bem maior (principalmente J-RPGs), já que esse é o gênero que mais faz sucesso na terra do sol nascente.

Enfim, não tenho muito o que falar do PlayStation 3, pois nunca desfrutei muito desse console quanto do XBOX360 e do Wii (principalmente do Wii), maaaas a questão é:

No geral, vale a pena?
Sim! Apesar da minha baixa quilometragem nesse aparelho, pude perceber que, apesar de algumas falhas, ainda assim é uma plataforma muito boa.

Como puderam perceber, não sou um "ista" descerebrado. Apesar da minha predileção pela Nintendo, tenho capacidade de avaliar os três consoles e identificar os pontos que considero positivos e negativos em todos eles.

E o veredicto final é....

Bom, a esta altura do campeonato, vocês devem estar se perguntando qual será meu veredicto para a escolha da plataforma merecedora do título de "Melhor Console da Nova Geração".

Bem, meu veredicto éééé...

Nenhum! Sim, todos os consoles possuem características únicas, e quem decide qual é o melhor é o próprio jogador. Por isso, antes de adquirir um novo console, analise bem suas características e veja se ele se encaixa bem no seu perfil, para não correr o risco de se arrepender depois!

No meu caso, meu console predileto é o Wii. Mas conheço muita gente que prefere o XBOX360 ou o PlayStation 3, e eles não estão errados!

E eu estou menos ainda!

Lembrem-se disso antes de saírem por aí começando pequenas guerrinhas em fóruns da vida, pois cada um tem um modo diferente de avaliar um console, e nem todos gostam de um gênero só.



Bom gente, por hora é só! Desculpem pelo atraso!

See ya!

sábado, 15 de maio de 2010

O Nerd nos dias de hoje



Fala pessoal, como vocês estão?

Desculpem, juro que queria ter trazido esse artigo mais cedo, mas essa semana foi complicado. Não tive tempo para nada, tanto meu DS quanto meu GameCube ficaram encostados a semana toda (digo só os dois pois são os que eu estou jogando agora, mas o Wii e o restante da patota tabém não viu a luz do dia).

De qualquer forma, cá estou com mais uma postagem. Como disse no post de estréia, o blog é para temas diversos, e este é bem diferente do tema do post anterior.

Bom, chega de enrolar, vamos direto ao assunto!

Parece que atualmente, a moda é ser nerd. Vemos pelas ruas milhares de pessoas vestindo camisetas relacionadas a games (eu mesmo tenho três), jogando portáteis, informática virou uma área profissional normal e não mais uma coisa que parecia acessível só para aquele magrelo de aparelho nos dentes, um óculos enorme na cara e sem amigos, enfim, parece que todos os preconceitos com os nerds chegaram ao fim e eles enfim são considerados pessoas normais.



Será que isso é verdade?

Não totalmente. Eu, como um nerd, posso afirmar com a maior certeza do mundo, de que o preconceito ainda existe, e os nerds são pessoas que ainda têm de aturar muito desaforo, provocações e esculachamento em todos os ambientes, mas principalmente o escolar.

Falo do ambiente escolar com mais propriedade por ainda estar cursando o terceiro ano do ensino médio, e sei bem como é ser visto como um nerd na escola. Claro que o próprio "jeito nerd de ser" mudou, e a maioria dos nerds atuais não ficam mais isolados no canto jogando ou lendo uma revista em quadrinhos do Batman.

...Tá, muitas vezes eu estou no canto jogando meu DS ou lendo uma revista em quadrinhos do Batman, mas eu tenho um grupo de amigos. Por sinal, faço parte do maior grupo de amigos da sala (não preciso explicar pra ninguém que uma sala de colegial é estruturada basicamente por grupinhos, né? Todos vocês já foram ou ainda são estudantes, pelo amor de Nayru!), e é isso que me diferencia daquele esteriótipo de nerd que todos têm na cabeça.

Quando falamos de nerds, todos pensam em uma dessas duas figuras (acompanhe comigo e me diga se estou mentindo):

Modelo Nerd número 1: Magrelo, muitas vezes baixinho, aparelho nos dentes, um óculos enorme fundo de garrafa, isolado, que passa todo o tempo jogando ou lendo.



Modelo Nerd número 2: Gordo, cabelo comprido preso em um rabinho de cavalo, barba por fazer, muitas vezes de óculos, isolado, que passa o tempo todo comendo, jogando ou lendo.



Note que as partes "isolado, que passa todo o tempo jogando ou lendo" são comuns aos dois esteriótipos.

Jogue "nerd" no Google Imagens e veja o que aparece. É impossível não pensar em um esteriótipo desses quando falamos sobre nerds, pois é o que vemos em filmes, séries, programas de tv, desenhos animados, etc.

Ou melhor, víamos. Agora, parece que isso mudou um pouco pois, como disse no começo, ser nerd está na moda.

Creio que o maior fator para que isso acontecesse foi o mercado de trabalho. Sim, pois todos começaram a ver que, por mais que eles tivessem zombado dos nerds, muitas vezes aquelas figuras anti-sociais acabaram sendo mais bem-sucedidas do que eles próprios.



Além disso, acho que o pessoal percebeu o quanto video games, quadrinhos, mangás e afins são legais.

De qualquer maneira, os nerds estão mais na mídia atualmente, e muitas coisas que víamos antigamente como "coisas de nerd" se tornaram atos normais no dia-a-dia da maioria das pessoas.

Quer um exemplo? Há um tempo atrás, passar muito tempo na internet, MSN, etc, era coisa de nerd. Hoje em dia, toda menininha fica na internet o dia inteiro vendo coisas sobre Crepúsculo, Cine, Restart ou qualquer outra coisa que esteja na moda atualmente.

...Não que isso seja bom...

Enfim, quer mais um exemplo? Video games. Antigamente, video games era coisa ou de criança ou de nerd. Na época do PlayStation e do Nintendo 64, até mesmo um pouco na época do PlayStation 2, video games ainda eram considerados coisas de gente desocupada, infantil, e, principalmente, nerd. Agora, video game é uma coisa muito normal, e, convenhamos, devemos isso à Nintendo e seu Wii, que mudaram um bastante o conceito de video games para o restante do mundo e abriram as portas para as pessoas conhecerem melhor toda essa indústria.



Uma coisa que nós, nerds, temos que concordar é que coisas como o Nintendo Wii ou séries de sucesso como The Big Bang Theory ajudaram muito a dismistificar aquela ideia de que o nerd é um ser anti-social e que vive isolado em seu próprio mundinho. Não estou dizendo que seja o melhor console do mundo ou a série de TV mais legal de todos os tempos, só que eles ajudaram a melhorar a imagem do nerd atual.

Acho que é válido lembrar também que existem vários tipos de nerds diferentes. Temos o CDF, que é aquele cara que vive estudando, mergulha de cabeça em livros e só tira 10 na escola, e é a essa figura que todos os outros tipos de nerds são imediatamente relacionados. Temos também os gamers, que são aqueles que adoram jogar video game, independente do console ou tipo de jogo. Há também os otakus (SIM, VOCÊ, OTAKU, TAMBÉM É UM NERD, E NÃO IMPORTA O QUE VOCÊ DIGA), que são aqueles que lêem mangás e assistem animes, e adoram praticamente tudo que venha do Japão. Outro tipo comum é o Geek, que é aquele que manja tudo sobre qualquer coisa relacionada a informática, e é gealmente a ele que todos recorrem quando dá um pau no computador. E não vamos esquecer dos viciados em HQ (que eu não sei bem o nome que esse grupo leva), que são aqueles que adoram ler quadrinhos, em sua maioria americanos, como Batman, Superman ou o Homem Aranha. Existe também uma categoria dos colecionadores, que são aqueles que colecionam qualquer tipo de bugiganga do mundo nerd, como toy arts, brinquedos, etc. E, é claro, o nerd clássico, que é aquele que curte tudo isso! Sim, pois muitas vezes a maioria desses "universos" está conectado de alguma forma.



Posso dizer que, exceto pelo CDF (tenho notas ruins na escola desde que me conheço por gente), já passei por todos os grupos, e agora estou me interessando mais por HQs. Era algo que eu não entendia lhufas, mas agora comecei a comprar algumas, como o Batman e os Novos Titãs, e vi que é muito legal.

De qualquer forma, podemos assumir que hoje em dia, os nerds ainda são vistos com bastante preconceito, mas boa parte disso já foi dismistificado e agora eles estão começando a serem mais bem-vistos pela sociedade. Mas ainda assim, existem pessoas que são nerds por natureza e simplesmente se escondem, ou negam isso até a morte, com medo de serem "excluídas" pelos amigos na escola ou não conseguirem mais arranjar uma namorada.

E se esse for seu caso, caro amigo nerd que está lendo isso agora, só te digo uma coisa: Assuma-se. Vista aquela sua camiseta com o Mario desenhado, leia seus quadrinhos, jogue seus video games e assista seus animes, e não se importe com o que os outros vão pensar de você. Garanto que será muito mais feliz assim, além de que será muito mais fácil encontrar pessoas com interesses semelhantes aos seus.

Bom pessoal, é isso por enquanto. Prometo que vou tentar trazer outro texto ainda esse final de semana, mas não posso garantir nada.

Ah, e aproveito para dizer que decidi montar enquetes semanais no site, e elas estão logo ali ao lado. Por favor, votem!

See ya!

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Por que os Beatles nunca saem de moda?



Finalmente, estou escrevendo o primeiro post deste blog.

AEEEEE!!!!

Enfim, depois de pensar muito sobre o que escrever, decidi fazer um post sobre os Beatles. Sim, pois caso você ainda não tenha percebido, sou um grande fã da banda.

Aliás, se ainda não tinha percebido, você acaba de ganhar o prêmio de pessoa mais desatenta do mundo, pois tem o fato de que esta pessoa na minha imagem de exibição do Blogger é o George Harrison (não, não sou eu, e sim, já vieram me perguntar se era eu), além de que o próprio blog é nomeado por uma tradução de uma música deles, de 1967, chamada “The Fool On The Hill”. Aliás, sinceramente, alguém se sentiu surpreso por entrar no MEU blog e se deparar com um artigo sobre os Beatles, logo para estrear?

Ok ok, desculpem, fugi do tema um pouco. De qualquer maneira, escolhi tratar deste assunto pois é algo que sempre me chamou a atenção. Digo, por que diabos uma banda que já acabou há quarenta anos ainda faz um enorme sucesso (inclusive entre o público jovem) e ainda consegue emplacar remasterizações de seus LPs nas listas de discos mais vendidos pelo mundo afora?

Bem, vamos descobrir!



Como eu sei que a maioria dos freqüentadores deste blog não são fãs dos Beatles (e, consequentemente, não conhecem sua trajetória), vou resumir um pouco da história do quarteto para que vocês entendam um pouco como surgiu essa banda, porque fizeram tanto sucesso em sua época e como conseguiram conquistar fãs por todo o mundo para enfim podermos analisar e entender o motivo do quarteto continuar conquistando novos fãs e fazendo esse sucesso estrondoso até os dias de hoje.

Bom, começaremos do princípio então.

Uma coisa que percebi, depois de ler vários livros e assistir alguns documentários sobre o assunto, é que um fator crucial para o sucesso dos Beatles na década de 60 foi a sorte. Sim, a sorte, pois o quarteto apareceu num momento muito apropriado. Naquele momento, a Inglaterra como um todo sofria de uma "carência de ídolos". Não havia ninguém que servisse de bom exemplo para a juventude em geral.

Ah, é bom lembrar de que por "ídolos", me refiro a artistas que se tornam ícones populares, sejam atores, músicos, etc.

Continuando, a Inglaterra não possuía ninguém deste tipo de quem pudesse realmente se orgulhar. Some essa carência da sociedade com quatro figuras que mostram a representação da idealização dos "bons rapazes" e BOOOM, você tem um sucesso imediato.

Os Beatles se diferenciavam dos outros grupos musicais jovens da época devido ao seu bom humor, trajes refinados, e, principalmente, o tema de suas músicas. As letras das canções do grupo (em sua primeira fase principalmente) tratavam todas de amor, mas sem uma conotação sexual como já estava virando costume no cenário fonográfico. Em suas letras, eles expressavam um amor inocente, bem romântico, quase como jovial. Isso os tornava atraentes tanto para os jovens, que se identificavam com as músicas, quanto para os pais, que não viam ali "ameaças" para seus filhos. Resumindo, os Beatles representavam o jovem ideal da época, aquele que todos os garotos querem ser, todas as garotas querem namorar, e nenhum pai se importa com isso.



Tanto que, hoje em dia, é impossível pensar nos anos 60 sem se lembrar dos cabelos arrumadinhos e das canções agitadas.

Indo um pouco mais além, essas músicas animadas representavam todo o sentimento da sociedade inglesa (não só inglesa, mas mundial) da época, que até o ano de 1965 viveu com um sentimento de alegria quase inocente, e o quarteto refletia bem esses sentimentos.

Sendo assim, já podemos entender porque os Beatles se tornaram um sucesso imediato na época em que viveram. Quatro rapazes talentosos, de boa aparência e alto carisma.

Mas... por que este sucesso se mantém até hoje? Digo, eles não aparentam ter nada de especial, são apenas "quatro caras feios com um talento moderado", por que não foram apenas uma moda passageira?



Na opinião deste que vos escreve, um dos fatores mais importantes para que isso acontecesse foi a constante mutação da banda. Digo, desde o começo, o estilo musical do quarteto estava sempre mudando, mesmo que pouco, de um disco para o outro. Obviamente, por se tratar da mesma banda, é impossível não estabelecermos relação entre músicas da “primeira fase” com faixas da “última fase” da banda.

Claro que é óbvio que algumas músicas possuem um abismo enorme de diferenças de estilo entre elas, como por exemplo, “She Loves You” e “Let It Be”. Outras, como “I’ve Just Seen A Face” e “Rocky Raccoon” trazem mais semelhanças entre si, mas o aprimoramento do grupo ainda é notável.


É importante notarmos que, analisando os discos, podemos perceber que o grupo se desenvolve muito, musicalmente falando. O som é constantemente aprimorado, com vários efeitos sonoros diferentes e até mesmo inusitados, como o barulho de uma turbina no início de “Back To The U.S.S.R.” ou o som de diversos animais em “Good Morning”.

Basicamente, podemos dizer que os Beatles começaram como uma banda que tocava um Rock simples, passaram por uma banda de Rock experimental (psicodélico) até por fim se tornarem uma banda de Rock N’ Roll puro, e essas mudanças se refletem até mesmo no visual do Fab Four. Na verdade, é difícil designarmos um gênero musical específico para os Beatles, pois eles possuem músicas de diversos estilos, como Folk, Country, Rock, entre outros.



Sendo assim, creio que eles sejam merecedores do título de “Banda mais eclética de todos os tempos”. Sério, eles têm músicas que agradam a todos os tipos de ouvidos, desde a pesada “Helter Skelter” à calma “Yesterday”, passando pela dançante “Twist and Shout” e a psicodélica “Lucy In The Sky With Diamonds”.

Além dessa característica eclética, temos o fato de que as músicas da banda (principalmente as da última fase) são totalmente atemporais. Digo, não são temas que se restringem única e exclusivamente à época em que foram compostas, mas continuam valendo até hoje, principalmente depois das versões de remasterizadas lançadas em setembro do ano passado.

Como se isso tudo ainda não bastasse, temos todo o marketing feito em cima da banda. E não me refiro exclusivamente ao marketing oficial, como produtos e revistas da época. Me refiro a filmes, jogos, e até mesmo a lendas urbanas como a da morte de Paul ou de mensagens subliminares. Sim, pois a lenda de que Paul McCartney estaria morto surgiu em meados de 1965, mas continua circulando a Internet até hoje.

Com tudo isso em jogo, a única conclusão que consigo chegar é que os Beatles nunca saem de moda porque nós não deixamos. Estamos sempre apresentando a banda para algum parente ou amigo que ainda não conhece, e estamos sempre vendo novos produtos, notícias, especiais de TV e etc. sobre eles a todo momento, e somando isso à fama que, convenhamos, os precede (sim, pois todos os “Tops” de banda que qualquer infeliz decida fazer, é encabeçado pelo quarteto de Liverpool), não é de se estranhar que cada vez mais e mais jovens se sintam curiosos em conhecer a tal da “Melhor Banda de Todos os Tempos”, a banda responsável pelo “Melhor Álbum de Todos os Tempos” ou simplesmente “A Banda que toca aquela música legal que eu ouvi na festa da minha tia”.

Bom pessoal, por hora é isso. Desculpem se eu acabei me alongando muito nesse texto, mas como quem me conhece sabe, eu sempre me empolgo quando falo sobre alguma coisa que eu gosto. E, acreditem, eu gosto MUITO de Beatles.

See ya!